[ARENA] Inauguração: What do U Want 4 Xmas? (2 Parte) | 18.12.2020 18h-20h e 21h-23h | Rampa

Rampa Associação Cultural rampacultura gmail.com
Quarta-Feira, 16 de Dezembro de 2020 - 18:30:12 WET


A RAMPA apresenta o segundo momento de "What do U Want 4 Xmas?", agora com
obras de António Olaio, Fernando José Pereira e Hernâni Reis Baptista.

Curadoria: Vera Carmo

"*What do U Want 4 Xmas*?" ("o que queres no Natal?") centra-se na criação
em vídeo em Portugal, a partir do trabalho de artistas sediados no Porto,
ou cujo percurso se cruzou com esta cidade.

A exposição percorre as três décadas que nos separam dos anos noventa,
altura em que a presença do vídeo nos espaços expositivos se torna
recorrente. É nesta época que, ao carácter exclusivamente experimental das
primeiras incursões dos artistas portugueses pela vídeoarte, se substitui
um espírito crítico do papel da imagem em movimento no quotidiano.
Assistimos a uma apropriação subversiva dos paradigmas do vídeo clip,
documentário, publicidade ou telejornalismo numa tentativa de aliciar o
público para questões socio-políticas urgentes.

Buscando tópicos e preocupações transversais a obras de diferentes momentos
históricos e geracionais, e ensaiando ora o esboço de um índice temático,
ora uma possível cronologia, "What do U Want 4 Xmas?" torna evidente a
permanência das problemáticas sob a contínua atualização do aparato
tecnológico.

Os vídeos são agrupados por três afinidades temáticas e apresentados em
momentos distintos.

O primeiro, de 4 a 16 de dezembro, conta com obras da autoria de *Carla
Cruz & Ângelo Ferreira de Sousa*, *Maria Trabulo* e *Paulo Mendes* que
abordam diretamente acontecimentos políticos das últimas décadas.
Os vídeos do segundo momento, da autoria de António Olaio, Hernâni Reis
Baptista e Fernando José Pereira, criticam a lógica de acumulação e consumo
que subjaz ao sistema capitalista e serão apresentados de 18 de dezembro a
13 de janeiro.
De 15 a 30 de janeiro, o terceiro momento convoca à reflexão sobre o
estatuto da mulher nas sociedades contemporâneas através de obras de
Cristina Mateus, Margarida Paiva e Tânia Dinis.

//
António Olaio <https://antonioolaio.com/>
(Lubango, Angola, 1963). Vive e trabalha em Coimbra.
O percurso artistico de António Olaio tem vindo a caracterizar-se pela
contaminação e cruzamento entre suportes: na sua obra misturam-se a pintura
e a canção, o vídeo e a performance, desafiando a fronteira entre cultura
pop e academia.Concluiu a licenciatura em Pintura pela Escola Superior de
Belas Artes do Porto (atualmente Faculdade de Belas Artes da Universidade
do Porto) em 1987. Das exposições individuais mais recentes destacamos
"João also known as James, also known as Steve, also known as Franz, also
known as Boris" (Kubikgallery, Porto, 2020), "Cleaning up the Vacuum"
(Galeria Fernando Santos, Porto, 2017),  "Heading West" (Appleton Square,
Lisboa, 2015), "This Widow Is Blocking My Windows" (Museu do Chiado,
Lisboa, 2011), "La Prospettiva Is Sucking Reality" (Museu do Neo-Realismo,
Vila Franca de Xira, 2010). Entre as mostras coletivas figuram "Bienal
Anozero" (Coimbra, 2019), "Constelações" (Museu Berardo, Lisboa, 2019),
"Trabalho Capital" (Centro de Arte Oliva, São João da Madeira, 2019), "Them
or Us" (Galeria Municipal do Porto, Porto, 2018). O seu trabalho está
representado em coleções privadas e em coleções públicas como: EDP,
Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação de Serralves, Círculo de Artes
Plásticas de Coimbra, Ministério da Cultura, Museu Extremeño
Ibero-Americano de Arte Contemporânea, Universidade de Coimbra, Museu
Nacional de Arte Contemporânea / Museu do Chiado. AntónioOlaio é professor
no Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra (UC). Diretor do Colégio das Artes. Investigador do
Centro de Estudos Sociais da UC.

Fernando José Pereira
<http://www.virose.pt/fjp/fjp/Fernando_Jose_Pereira.html>
Fernando José Pereira (Porto, Portugal, 1961) Vive e trabalha no Porto.
(Estudou Artes Plásticas - Pintura na Universidade do Porto. Desenvolve uma
prática artística na qual a utilização do vídeo se destaca desde os anos
noventa. Enquanto membro do coletivo de música electrónica experimental
Haarvöl, tem vindo, mais recentemente, a explorar a relação entre o vídeo e
a música.
Das exposições recentes, destacamos as individuais Do Tempo Exilado ou a
Emergência da Utopia (Sismógrafo, Porto, 2017), Suspensão (Zona Noérgica)
(Gnration, Braga, 2016), O Artista como Explorador Ártico (C.A.A.A. -
Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitetura, Guimarães, 2013),
Untitled (Speechless) (Skaftfell Center for Visual Art, Seydisfjordur,
Islândia, 2012). Entre as mostras coletivas figuram Intercidades - A
Coleção De Serralves nos Paços Do Concelho De Lisboa, Lisboa, 2020 Studiolo
XXI - Desenho e afinidades (Fundação Eugénio de Almeida, Évora, 2019),
Contrato a Tempo Indeterminado (Museu Internacional de Escultura
Contemporânea, Santo Tirso, 2018), Variatons Portugaises (Abbaye Saint
André- Centre D'Art Contemporain, Meymac, França, 2018), Them or Us
(Galeria Municipal do Porto, Porto, 2017), A Arte Como Experiência do Real
- Coleção de Ivo Martins em depósito no Museu de Serralves (CIAJG;
Guimarães, 2017).
O seu trabalho está representado em coleções privadas e em coleções
públicas como: Ministério da Cultura, Fundação de Serralves, Centro Galego
de Arte Contemporânea (CGAC), Fundação Calouste Gulbenkian, Coleção
Fundação PLMJ, Fundação Ilídio Pinho.

Hernâni Reis Baptista <https://hernanireisbaptista.com/>
(Vila do Conde, Portugal, 1986). Vive e trabalha no Porto.
Hernâni Reis Baptista é licenciado em Artes Plásticas - Multimédia pela
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Tem vindo a explorar
maioritariamente a instalação, a escultura e o vídeo. São transversais à
sua obra, de modo mais ou menos explícito, preocupações em torno da
dimensão artificial da vida contemporânea, particularmente na alusão ao
culto do corpo e a sua relação com a performatividade no contexto físico,
económico e social. Expõe regularmente desde 2011. Das exposições
individuais destacamos A Cortina de Parrásio (Sismógrafo, Porto, 2019), As
Uvas de Zeus (Casa das Artes, Porto, 2019), The Confession of the Flesh
(Kubik Gallery, Porto, 2018), T-1000 (Maus Hábitos, Porto, 2015) Entre as
mostras coletivas figuram Shiu! O Diálogo do Silêncio (Bienal Anozero,
Coimbra, 2019), Focus: Portugal (Art Toronto, Canada, 2019), Anuário: uma
visão retrospectiva da arte no Porto (Galeria Municipal do Porto, Porto
2018). O seu trabalho está representado em coleções privadas e em coleções
públicas como: Coleção Frances Reynolds, Fundação Sandretto Re Rebaudengo,
Coleção da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Com os melhores cumprimentos,
*Vera Carmo*
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