[ARENA] ÉPOCA DE ESTRANHEZA EM FRENTE AO MUNDO — lançamento livro Susana Gaudêncio

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Terça-Feira, 18 de Setembro de 2012 - 16:45:20 WEST


Lançamento do livro 
“ÉPOCA DE ESTRANHEZA EM FRENTE AO MUNDO” 
de Susana Gaudêncio 

c/ a presença de 
Hélia Correia e Nuno Nabais

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20 SET’ 12 — 19h00
Museu do Chiado, Jardim das Esculturas

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dois 	dias 	edições

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O livro "Época de Estranheza em Frente ao Mundo" é o último objecto da exposição homónima de Susana Gaudêncio para o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado.
A publicação segue os modelos da negociação e da conversação como princípios editoriais. Para os três conceitos fundadores da exposição (mesa, vórtice, cartaz-manifesto) organizaram-se conversas com a artista, os dois editores e convidados especiais – Álvaro Domingues, Nuno Nabais, Hélia Correia. A partir destas, Susana Gaudêncio adicionou uma segunda camada referencial que encaminha estes conteúdos para a sua proposta artística. O livro é o resultado da negociação destes dois tempos.

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SUSANA GAUDÊNCIO: Gostaria de voltar ao título.
HÉLIA CORREIA: Época de Estranheza em Frente ao Mundo. Sei que isso tem que ver com uma teoria filosófica mas não serei eu quem irá glosar isso desse ponto de vista, porque para mim a estranheza é positiva. E quando eu dizia oxalá não se repitam estas pequenas revoluções é justamente no desejo de que sejamos movidos por uma estranheza em relação às coisas. Uma estranheza positiva, como na minha querida frase, “a pátria existirá quando formos todos estrangeiros”.
NUNO NABAIS: E depois há a ideia de “mundo”, uma ideia imensa, porque tem que ver com o mito de que existe algures o centro disto tudo, um limite comum, uma membrana que transforma estas mil-e-uma vidas, que transforma estes mil-e-um acontecimentos num mundo.
ÁLVARO DOMINGUES: O mundo, como diria Latour, não se pode contar a partir de um conjunto de factos. Só os factos não chegam. 
Factos, haveria milhões – são por natureza infinitos. A realidade só é apreensível quando é ficcionada...

(Conversa ficcionada a partir de três conversas reais,
in “Época de Estranheza em Frente ao Mundo”)

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MNAC – Museu do Chiado: R. Serpa Pinto #4 — Lisboa




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