<html><head></head><body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space; "><div class="gmail_quote"><br><br><span><div><div style="text-align:left"><font size="4"><i>Delimitação da Escala</i></font></div><div style="text-align:left"><font size="4"><b>Horácio
Frutuoso e João Trindade</b></font></div></div>
<div> </div><div><img alt="Imagem intercalada 1" id="cb068b69-164c-47cc-8c11-a30a64ddc0b3" height="600" width="800" apple-width="yes" apple-height="yes" src="cid:ii_13d2b48abdcb1fbd"><br></div><div><br></div>
<div>PT<br><br><span>...</span><span> Delimitação da
escala, de Horácio Frutuoso e João Trindade, arranca um novo programa de
exposições na Galeria Painel. De natureza dialógica, esta exposição coloca-nos
perante dois autores que, para além de partilharem a mesma sala de pintura da
FBAUP, encontram na formalização dos seus trabalhos afinidades plásticas e
momentâneamente convergência conceptual. Puseram-se a jeito e passaram as
últimas semanas a fazer uma coisa que a vizinhança sempre pressupõe: a procura
das semelhanças, ou seja, as diferenças.<br><br>Num tempo (o da
contemporaneidade) onde se exige a radicalização da autenticidade, a elevação da
diferença como principal cavalo de batalha para a emergência da originalidade
artística, a simples predisposição para a procura do comum, parece-nos um gesto
corajoso e de feições singulares. Ora, esse movimento convergente desaguou na
noção de escala ou, como os autores preferem, na Delimitação da escala.
<br><br>Assim, se em João Trindade a escala apresenta-se como um jogo entre os
objectos e a própria arquitectura, entre a duplicação desta (real ou especular)
e o seu confronto com o novo espaço que lhe serve de suporte, para Horácio
Frutuoso surge como uma necessidade humana de reconhecimento, exploração e
organização do território, mesmo que vazio ou imaginário. <br><br>De matriz
pluridisciplinar, esta exposição inaugura uma programação que se pretende
diversa, rigorosa e participativa, para além de desejar contribuir para a
fomentação de um espírito de debate, partilha e experimentação das práticas
artísticas contemporâneas dentro da Universidade do Porto e concomitantemente na
cidade.<br><br>EN<br><br>Bounding of scale, by Horácio Frutuoso e João Trindade,
marks the beginning of a new exhibition series in Painel Gallery. Carrying
dialogic undertones, this exhibition places us in front of two authors who,
besides sharing the same painting studio at Porto Fine Arts, bring together in
their work a set of plastic affinities and a momentary conceptual convergence.
They saddled up and spent the last few weeks doing something that closeness
always implies: searching for similarities, or rather, searching for
differences.<br><br>In our contemporary moment in time, shaped by the demand to
radicalise authenticity, the elevation of difference as a main battlehorse for
the emergence of artistic originality, the simple predisposition for the quest
for the common, seems to us a courageous and singular gesture. It is then that
this convergent movement ended up at the notion of scale or, as the authors
prefer to put it, at the Bounding of scale.<br><br>Thus, in João Trindade's
work, scale appears as a game between objects and architecture, between its
duplication (real or mirrored) and its confrontation with its new support space;
for Horácio Frutuoso, scale is presented as a human need of reconnaissance,
exploration and organisation of territory, even if an empty or imaginary
one.<br><br>Navigating the paths of a multidisciplinary matrix, this exhibition
is the start of a programme that will strive to be diverse, rigourous and
participative, aiming to contribute to a renewed spirit of debate, sharing and
experimenting inside contemporary artistic practices inside the University of
Porto and, inevitably, towards the city itself.<br></span></div></span>
</div><br>
</body></html>