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<TITLE>Re: [ARENA] CCC _ COLLECTING COLLECTIONS AND CONCEPTS _ convite inauguração _ 10 Março ( Sábado ) _ 22:00h _ opening _ ARENA</TITLE>
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<FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'>Ao final de tanta troca de conversas, julgava que seria pouco provável compreender-se o meu argumento, defendido desde o inicio, com mais ou menos ironia. <BR>
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Remeto para o ultimo paragrafo do José Miguel Gervasio. Thats all! <BR>
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On 12/03/19 15:30, "José Miguel gervasio" <<a href="jmgervasio@gmail.com">jmgervasio@gmail.com</a>> wrote:<BR>
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</SPAN></FONT><BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'>Meu Caro J.M.C. <BR>
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Treta! Foi o que eu disse, não foi? Foi sim senhor, e olhe que não pretendi, de forma alguma, ofendê-lo. Não que não tenha entendido o que J.M.C. tivesse escrito. Não que tenha outro argumento diferente (e, já agora, será absolutamente necessária a existência de argumentos diferentes do seu para este caso?). E, muito sinceramente, não tenho outro modelo, nem tenho, infelizmente, outros que sirvam de exemplo para o lodaçal em que se transformou o país. Lamento, mas o tipo de vida que sigo não é exemplo. É do estilo, como dizia o ferreiro para o filho,<I> "Deus quando se esquece é para sempre".<BR>
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Quando disse "TRETA" procurei rir da forma como se defende o que não tem defesa. Saltou-me a coisa das mãos para teclado, como se isso fosse possível sem o mínimo de controlo da intenção com que o fiz. Sim, dei folga à moral, reconheço.<BR>
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Quanto ao que disse, ao que li daquilo que escreveu, é óbvio que os limites dos terrenos entre uma coisa e a outra que aponta no seu texto são ténues e delicados. Mas penso que nenhum de nós é ingénuo. Ou será que é?<BR>
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Sim, eu escrevi Treta! E escrevi-o apesar de achar que daquilo que o J.M.C. escreveu faz todo o sentido, mas noutro contexto que não neste. Num mundo em que a integridade moral pudesse ser um factor indiscutível, indissociável de qualquer prática, aí sim, faria sentido isso que disse e muito mais, provavelmente. Mas aqui, infelizmente, não me satisfaz dado o <I>tom apocalíptico adoptado </I>commumente nas andanças de uma certa arte, de viver. Não se pedem subsídios aos inimigos para o encher de pedradas, ou então talvez se peçam. Aliás, as fronteiras no mundo da arte são singularmente ténues.<BR>
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De resto, o problema levantado pelo João Louro foi de índole estritamente ética e não estética.<BR>
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Com os melhores cumprimentos.<BR>
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José Miguel Gervasio <BR>
<a href="http://Josemiguelgervasio.blogspot.com/">http://Josemiguelgervasio.blogspot.com/</a> <<a href="http://gervasio.blogspot.com/">http://gervasio.blogspot.com/</a>> <BR>
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No dia 19/03/2012, às 10:40, josé maçãs de carvalho <<a href="jmcarvalho60@gmail.com">jmcarvalho60@gmail.com</a>> escreveu:<BR>
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</SPAN></FONT><BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'><BR>
<I>Treta</I> quer dizer que o J. M. Gervasio não concorda, não compreendeu o que eu disse, tem um argumento diferente, propõe outro modelo?<BR>
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On Sun, Mar 18, 2012 at 11:22 PM, José Miguel gervasio <<a href="jmgervasio@gmail.com">jmgervasio@gmail.com</a>> wrote:<BR>
</SPAN></FONT><BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'>TRETA!<BR>
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José Miguel Gervasio <BR>
<a href="http://Josemiguelgervasio.blogspot.com/">http://Josemiguelgervasio.blogspot.com/</a> <<a href="http://gervasio.blogspot.com/">http://gervasio.blogspot.com/</a>> <BR>
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No dia 18/03/2012, às 19:22, josé maçãs de carvalho <<a href="jmcarvalho60@gmail.com">jmcarvalho60@gmail.com</a>> escreveu:<BR>
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</SPAN></FONT><BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'>J. Louro, C. Vidal e demais companheiros<BR>
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Não me parece produtiva uma cisão absoluta entre artista e curador, especialmente porque o curador profissional é uma entidade vaga, ao contrário do artista. Quantos artistas são os seus próprios curadores, na organização das suas exposições individuais? Parece-me interessante e proficuo o trabalho de artistas com uma visão curatorial sobre a sua obra na relação com a de outros artistas, até me parece que vocês próprios ( e eu) participaram em exposições <I>autocomissariadas</I>, embora tivessem um curador. <I>Autocomissariadas</I> no sentido em que tiveram toda a autoridade para decidirem as peças inéditas que executaram ou mesmo as peças que escolheram para aquela exposição, a partir, naturalmente, do <I>texto</I> de motivação do curador.<BR>
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Acho mesmo que o artista enquanto curador pode trazer um <I>insight </I>singular sobre relações entre obras que escapam aos curadores, ou pq não fazem parte da agenda dos curadores..... Pode até a motivação inicial para a exposição partir de uma peça do artista-curador. Gosto quase sempre da visão do artista (porque é <I>insider</I>) na organização de uma exposição. O curador tem sempre uma visão de <I>chegada</I>, algumas vezes paternalista, centrada na recepção quantas vezes demasiadamente formatada, orientada...<BR>
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</SPAN></FONT><BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'><BR>
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On Tue, Mar 13, 2012 at 11:25 PM, Carlos Vidal <<a href="vidalt@netcabo.pt">vidalt@netcabo.pt</a>> wrote:<BR>
</SPAN></FONT><BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'>João, o problema agrava-se por se tratar de uma exposição de colecções, sobre colecções.<BR>
O autor/comissário convida-se a si mesmo - ponto 1.<BR>
Ponto 2 - O autor/comissário convida-se a si mesmo dizendo que pertence ou está incluído numa determinada colecção, o que significa que uma colecção é uma entidade legitimante (ser coleccionado, ser parte de um museu, etc.). Logo, o autor/comissário está a dizer que foi comprado, adquirido e por quem. É muito grave.<BR>
É aqui que bate o ponto.<BR>
Abraço<BR>
C Vidal<BR>
</SPAN></FONT></BLOCKQUOTE></BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'><BR>
_______________________________________________<BR>
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</SPAN></FONT></BLOCKQUOTE><FONT FACE="Arial"><SPAN STYLE='font-size:11pt'><BR>
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