J. Louro, C. Vidal e demais companheiros<br><br>Não me parece produtiva 
uma cisão absoluta entre artista e curador, especialmente porque o 
curador profissional é uma entidade vaga, ao contrário do artista. 
Quantos artistas são os seus próprios curadores, na organização das suas
 exposições individuais? Parece-me interessante e proficuo o trabalho de
 artistas com uma visão curatorial sobre a sua obra na relação com a de 
outros artistas, até me parece que vocês próprios ( e eu) participaram 
em exposições <i>autocomissariadas</i>, embora tivessem um curador. <i>Autocomissariadas</i>
 no sentido em que tiveram toda a autoridade para decidirem as peças 
inéditas que executaram ou mesmo as peças que escolheram para aquela 
exposição, a partir, naturalmente, do <i>texto</i> de motivação do curador.<br>
<br>Acho mesmo que o artista enquanto curador pode trazer um <i>insight </i>singular
 sobre relações entre obras que escapam aos curadores, ou pq não fazem 
parte da agenda dos curadores..... Pode até a motivação inicial para a 
exposição partir de uma peça do artista-curador. Gosto quase sempre da 
visão do artista (porque é <i>insider</i>) na organização de uma exposição. O curador tem sempre uma visão de <i>chegada</i>, algumas vezes paternalista, centrada na recepção quantas vezes demasiadamente formatada, orientada...<br>
<br><div class="gmail_quote"><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0pt 0pt 0pt 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex"><div class="HOEnZb"><div class="h5"><br><br><br><br><div class="gmail_quote">
On Tue, Mar 13, 2012 at 11:25 PM, Carlos Vidal <span dir="ltr"><<a href="mailto:vidalt@netcabo.pt" target="_blank">vidalt@netcabo.pt</a>></span> wrote:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0pt 0pt 0pt 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex">







<div bgcolor="#ffffff">
<div><font face="Arial">João, o problema agrava-se por se tratar de uma exposição 
de colecções, sobre colecções.</font></div>
<div><font face="Arial">O autor/comissário convida-se a si mesmo - ponto 
1.</font></div>
<div><font face="Arial">Ponto 2 - O autor/comissário convida-se a si mesmo dizendo 
que pertence ou está incluído numa determinada colecção, o que significa que uma 
colecção é uma entidade legitimante (ser coleccionado, ser parte de um museu, 
etc.). Logo, o autor/comissário está a dizer que foi comprado, adquirido e por 
quem. É muito grave.</font></div>
<div><font face="Arial">É aqui que bate o ponto.</font></div>
<div><font face="Arial">Abraço</font></div>
<div><font face="Arial">C Vidal</font><br></div></div></blockquote></div></div></div></blockquote></div><br>