<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01 Transitional//EN">
<html>
<head>
<meta content="text/html; charset=UTF-8" http-equiv="Content-Type">
</head>
<body text="#000000" bgcolor="#ffffff">
<font face="Verdana">O voto em branco poderia ter reflexos
eleitorais - por exemplo diminuir o nº de mandatos - mas não tem</font>
e por isso ninguém liga nenhuma. A abstenção e os nulos são a mesma
coisa. A Abstenção, porque é grande, suscita 2 ou 3 comentários na
noite das eleições, mas depois de estarem no poder, nada se faz. Os
votos brancos que expressam a não identificação com nenhuma proposta
só poderiam ter consequências se associados a iniciativas com forte
impacto, nomeadamente exigindo a alteração da lei eleitoral.<br>
<br>
<br>
Já agora "Não Votar" como ouvi quem sugerisse parece-me ser a pior
de todas as propostas, pois não tem qq impacto e quem não vota não
tem em minha opinião grande direito a depois criticar...<br>
<br>
Abç<br>
<br>
Renato Roque<br>
<br>
On 4/14/2011 7:04 PM, alexandra balona wrote:
<blockquote
cite="mid:BANLkTimgiLMW2vnk73MKwSTCvQ6Xr7hxvw@mail.gmail.com"
type="cite">Eu também tenho acompanhado a vossa discussão, que me
parece urgente!
<div><br>
</div>
<div>Precisaremos mais do que votos em branco ou nulos, porque
temos observado que estes têm sido ignorados enquanto forma de
protesto. Precisaremos talvez de um outro tipo de acção que não
passa somente pelo voto.</div>
<div><br>
</div>
<div>Não acredito (e acredita alguém?) que uma mudança de governo,
perante as alternativas existentes, trará a alteração capaz de
eliminar a promiscuidade entre política e sistema financeiro? </div>
<div>É verdade que todos nos queixamos da redutora classe política
que temos e da falta de alternativa. E talvez, por isso mesmo, a
generalidade das pessoas que conheço (não querendo
susceptibilizar ninguém) não se quer envolver neste mesmo
sistema político para não ter de pactuar com corrupção e lobbys
dos mais diversos géneros. Ficamos então com aquilo que nos é
dado a escolher, a partir do qual escolhemos e que depois nos
governa (mal, geralmente).</div>
<div><br>
</div>
<div>A Islândia deixou cair os bancos e com eles os investimentos
de credores estrangeiros. (<a moz-do-not-send="true"
href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/apr/12/iceland-ireland-portugal-markets"
target="_blank">http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/apr/12/iceland-ireland-portugal-markets</a>)</div>
<div><br>
</div>
<div>Nós ainda nem recebemos a dita ajuda, com a qual a nossa
classe política, que nos tem mal governado, muito provavelmente,
continuará a nos mal governar.</div>
<div><br>
</div>
<div>A sociedade civil europeia (e não me refiro já só à
portuguesa) terá de se impor contra a manipulação dos mercados e
das agências de rating, isto se quer preservar no futuro alguns
dos valores sociais que ainda possui. Falo em sociedade civil
europeia porque não me parece que esta manipulação das Moodys,
Standard e Fitch se fique só por Portugal. Portugal será o
continuar de um processo...</div>
<div><br>
</div>
<div>E nós por cá?... deveríamos fazer por ter pessoas capazes na
nossa classe política, de repensar a (nossa) participação
cívico-política e, até o próprio sistema político. </div>
<div>Este país precisa de ser educado para o profissionalismo, o
sentido cívico, o respeito pelo outro, educado contra o laxismo,
a corrupção, etc... (sem nenhum pretensiosismo da minha parte).</div>
<div><br>
</div>
<div>deixo ainda a sugestão do documentário, que alguns terão já
visto: "Inside Job"</div>
<div><a moz-do-not-send="true"
href="http://www.youtube.com/watch?v=FzrBurlJUNk"
target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=FzrBurlJUNk</a></div>
<div><br>
</div>
<div><br>
</div>
<div>Cumprimentos,</div>
<div>Alexandra</div>
<div><br>
</div>
<div><br>
</div>
<div><br>
</div>
<div><br>
</div>
<div><br>
</div>
<div>
<div class="gmail_quote">2011/4/14 Pedro dos Reis <span
dir="ltr"><<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:m0rph3u@gmail.com" target="_blank">m0rph3u@gmail.com</a>></span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0pt 0pt 0pt
0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204);
padding-left: 1ex;">
Infelizmente os votos nulos só invalidaram Referendos. <br>
Em Portugal nunca é questionado o significado do voto nulo
nos momentos pós-eleitorais.<br>
É estranho que com taxas de abstenção ou de votos nulos, em
crescente, nunca tivesse havido um partido político que
pusesse essa questão na AR...<br>
Talvez essa análise forçasse a que se pensasse num outro
modelo de participação democrática, que não este, que
claramente não representa a população.<br>
<br>
Também não se entende que num país que teve um aumento de
pessoas com acesso a melhores condições de ensino, as
campanhas eleitorais sejam vazias de programa político para
além de promessas pré-eleitorais a roçar o "básico", onde só
se destacam medidas popularistas.<br>
<br>
Para estas eleições até se prevê o pior, pois não se tem
dito mais do que queremos um Governo de Coligação, mas não
gosto dos outros Srs.; vamos aumentar o IVA porque é um
"imposto justo", entre outras barbaridades, que não são
questionadas pelos inúmeros comentadores que populam a
Comunicação (dita) Social e que só geram ruído, não
acrescentando muito mais ao que a população já sente.<br>
<br>
Ao mesmo tempo são tornados públicos os valores facturados e
lucrados por empresas que possuem posições dominantes na
economia do País; revelam-se os salários auferidos pelos
gestores dessas empresas (e até os impostos que deviam ser
pagos e que prescrevem misteriosamente) e ninguém com
responsabilidade vai analisar o que se passa e se essas
pessoas ou entidades não poderiam contribuir mais para
evitar que os problemas da dívida do Estado pudessem ser
evitados.
<div>
<div><br>
<br>
<div class="gmail_quote">2011/4/14 João Marcelo <span
dir="ltr"><<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:joaomls@gmail.com" target="_blank">joaomls@gmail.com</a>></span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0pt 0pt
0pt 0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204,
204); padding-left: 1ex;">
Em Portugal ou Espanha, um grande exponencial de
votos nulos pode invalidar uma eleição? Porque, na
prática, se ele não o fizer,e se for inexpressivo,
não faz a menor diferença. Pelo menos é assim no
Brasil. Por lei somos obrigados a votar e perdemos
alguns direitos se não estamos em dia com o processo
eletivo (nada muito dramático). Temos uma pequena
taxa de votos nulos e brancos e um bando de
incompetentes nos governando, alguns analfabetos
(que conseguem burlar a lei) e uma expressiva
parcela que não sabe nem reconhecer o mapa do
Brasil.<br>
<br>
Enfim, parece que anular o voto, na prática,
fortalece o grupo que nos incomoda, que é corrupto e
entende as minúcias do sistema democrático. Mas esse
é o caso do Brasil, o que acompanho mais
diretamente. Poderia citar os Estados Unidos, que
possuem altas taxas de pessoas que não votam e
possuem, na prática, um sistema de 2 partidos: o
ruim e o pior. Mas não me atrevo a descorrer mais
sobre eles.<br>
<br>
joao<br>
<br>
<div class="gmail_quote">2011/4/14 X. Lois Gutiérrez
<span dir="ltr"><<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:unruidosecreto@yahoo.es"
target="_blank">unruidosecreto@yahoo.es</a>></span>
<div>
<div><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:
0pt 0pt 0pt 0.8ex; border-left: 1px solid
rgb(204, 204, 204); padding-left: 1ex;">
Cá na Espanha tentamos outra soluçâo: nâo
votem. Acción directa, compromiso, luta,
asamblearismo, creaçâo, antiparlamentarismo.
Sâo palavras que aínda servem, nâo
significam qualquer coisa.<br>
<br>
saúde e força.<br>
<br>
X. Lois Gutiérrez<br>
<br>
<br>
<br>
<br>
--- El jue, 14/4/11, Virgínia <<a
moz-do-not-send="true"
href="mailto:virginia.not.wolf@gmail.com"
target="_blank">virginia.not.wolf@gmail.com</a>>
escribió:<br>
<br>
> De: Virgínia <<a
moz-do-not-send="true"
href="mailto:virginia.not.wolf@gmail.com"
target="_blank">virginia.not.wolf@gmail.com</a>><br>
> Asunto: Re: [ARENA] E nós por lá...?<br>
> Para: "arte ‹ teoria ‹ prática" <<a
moz-do-not-send="true"
href="mailto:arena@lists.virose.pt"
target="_blank">arena@lists.virose.pt</a>><br>
> Fecha: jueves, 14 de abril, 2011 09:02<br>
> Em relac,äo ao voto em branco e aos<br>
> "partidos da esperanc,a":<br>
><br>
> Suponho que se esteja a falar da
extrema esquerda e<br>
> direita que, por forc,a da existência,
säo coniventes com<br>
> a manutenc,äo do estado das coisas e
tiveram as mesmas<br>
> oportunidades legislativas - sem entrar
em detalhes de<br>
> financiamento e outros que tais - que
qualquer outro grupo<br>
> partidàrio.<br>
><br>
> Todos os programas polìticos säo
naturalmente bons nas<br>
> suas propostas concretas e distintas.
Mas sim, a<br>
> putrefacc,äo é também uma forma de
vida.<br>
> Se se advoga o momento de mudanc,a està
mais que na hora<br>
> de demitir a configurac,äo actual.<br>
><br>
> A querida Islândia näo elegeu
representantes dos vàrios<br>
> quadrantes sociais ao invés de repor
assentos nas mesas de<br>
> casamento? Talvez isso se confunda com
uma polìtica de<br>
> esquerda, da que fica mais para leste.<br>
><br>
> Que as agências de rating säo
especuladoras e que o<br>
> dinheiro, em boa verdade, näo existe
deveria ser um<br>
> exercìcio de reflexäo simbòlica por
parte de todos para<br>
> fazer face à impotência e ao estigma de
cauda da Europa,<br>
> infalivelmente destinados ao caos e ao
falhanc,o. Por ora,<br>
> estamos no lugar que merecemos. Näo hà
ainda capacidade<br>
> popular e demòfila para impor a
expressäo do voto que, ao<br>
> que parece, foi socialista durante este
6 anos de terapia de<br>
> mercados. Neste momento, näo me ocorre
nenhum governo que<br>
> se reja pelo seu povo ainda que o
contràrio seja<br>
> invariavelmente factual.<br>
><br>
> Talvez manifestac,öes apartidàrias como
a de 12 de<br>
> Abril ajudem a ilustrar o que tenho
dito. Serà que ter sido<br>
> um dos maiores movimentos
contestatàrios populares dos<br>
> ùltimos tempos näo tem que ver com a
ausência de<br>
> politiquice standard(?). Acredito em
contestac,äo sem a<br>
> colherada do PCP ou Bloco que, por
hàbito säo oposic,äo<br>
> ao governo e "mercados". Säo partidos
que<br>
> nasceram para se oporem e, por muito
sinistra que<br>
> seja a minha inclinac,äo polìtica, acho
que deixei para<br>
> tràs o enquadramento formal do
exercìcio da cidadania.<br>
><br>
> Por isto e pelo desencanto, creio que o
Partido Em Branco<br>
> seja maior afirmac,äo. Sem candidatos,
sem nomes, sem cor,<br>
> sem carismàticos trapac,eiros. Um
partido composto à<br>
> posteriori com portfolios e CV's como é
exigido a<br>
> qualquer profissional. E, sobretudo,
elementos concentrados<br>
> no interesse da soberania portuguesa
para além do atletismo<br>
> do poder.<br>
><br>
><br>
> E agora tenho de voltar ao trabalho.
Näo se pode suspender<br>
> a economia do lar.<br>
> Vou fazer madeira falsa, a partir da
Suic,a, para imprimir<br>
> em Taiwan. Depois, o pvc vai para
Portugal, colado sobre a<br>
> cortic,a e distribuido para todo o
mundo como um produto<br>
> ecològico. Um êxito, asseguro-vos.<br>
><br>
> (talvez me devesse despedir)<br>
><br>
> Bom dia.<br>
><br>
> 2011/4/13 Dinis<br>
> Santos <<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:dinismanueld@gmail.com"
target="_blank">dinismanueld@gmail.com</a>><br>
><br>
> Sobre a ameaça dos mercados que
ganharam características<br>
> humanas nos últimos tempos como ("os
mercados estão<br>
> nervosos, ou desconfiados"...) e sobre
a tecnocracia<br>
> financeira:<br>
><br>
> "PORTUGAL’S plea for help with its
debts from the<br>
> International Monetary<br>
> Fund and the European Union last week
should be a warning<br>
> to<br>
> democracies everywhere."<br>
><br>
> (perdoem-me não tenho a certeza se toco
ou não toco o<br>
> campo da arte...)<br>
><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="http://www.nytimes.com/2011/04/13/opinion/13fishman.html?_r=1"
target="_blank">http://www.nytimes.com/2011/04/13/opinion/13fishman.html?_r=1</a><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> (sobre eleições e votos em
branco...ainda há partidos,<br>
> com respostas concretas e distintas
relativas aos assuntos<br>
> graves da última década, aos quais não
foi dada a<br>
> oportunidade de ter mais expressão
parlamentar...)<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> Dinis Santos<br>
><br>
><br>
><br>
> 2011/4/12 miguel leal<br>
> <<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ml@virose.pt" target="_blank">ml@virose.pt</a>><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> Olá uma vez mais,<br>
> Continuando a recentrar o debate na
questão que<br>
> o FJP levantou com a imagem dos seus
'amigos<br>
> isladeses', lembrei-me de um texto que
escrevi há uns<br>
> meses sobre vulcões (islandeses),
nuvens, ecomomia e<br>
> política, e que parece vir mesmo a
calhar. O texto foi<br>
> escrito para a publicação 'State of
Motion',<br>
> editada pelo Colectivo Piso (Berlim,
2011). <<a moz-do-not-send="true"
href="http://piso-collective.blogspot.com/p/publications.html"
target="_blank">http://piso-collective.blogspot.com/p/publications.html</a>><br>
><br>
><br>
><br>
> abs<br>
> ml<br>
><br>
>
_________________________________________________A
metonymy of displacement:<br>
> Clouds and volcanoes<br>
><br>
><br>
>
_________________________________________________<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> We know from<br>
> physics that every displacement is
relative. It seems there<br>
> is no such thing as displacement
without a point of origin,<br>
> without a point from where to measure
both the direction and<br>
> the distance of a certain movement from
one place to the<br>
> other. In those terms displacement can
only be defined as a<br>
> relative condition: the actual position
(B) being relative<br>
> to an initial position (A). To be out
of place is to be<br>
> displaced. We obtain the figures of our
displacement by<br>
> measuring the difference between A and
B, a difference that<br>
> implies not only space but also time.
The sense of<br>
> displacement depends on this relation
between A and B, there<br>
> and here, then and now. However, we
also know things can be<br>
> much more complicated. For instance,
the kind of measurement<br>
> we were just describing usually uses as
reference a straight<br>
> line going from A to B from which it is
impossible to draw<br>
> the real path taken during the
displacement from one point<br>
> to the other. Displacement is always an
awkward situation<br>
> based on strange connections between
time and space.<br>
> Displacement is not (only) a matter of
measurements. Imagine<br>
> A and B are not only two but a
multiplicity of points,<br>
> imagine then is now and now is then,
imagine there is here<br>
> and here is there, imagine everything
is out of place. How<br>
> to define displacement from such a
complicated placement of<br>
> things? Retaining the basic idea that
every displacement is<br>
> relative, we will try to step a little
further into<br>
> this.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> Shifting<br>
> quickly to psychoanalysis, the terrain
of a very complex<br>
> notion of time and space, we will
discover other useful<br>
> notions to think about this topic. In
fact, Freud, haunted<br>
> by his former education as a
neurologist, always felt<br>
> tempted to explain the functioning of
the unconscious<br>
> through topographic models. Early in
his work we find the<br>
> very notion of displacement
(verschiebung) being used as a<br>
> key concept to describe certain
unconscious processes of the<br>
> psyche. Although the notion of
displacement was approached<br>
> differently throughout his vast work,
Freud always kept it<br>
> as a way to explain the reattachment
(by a repressive<br>
> displacement) of something to something
else: B in the place<br>
> of A; A transposed to B. But the
interesting (and<br>
> complicated) part of this process is
that this Freudian<br>
> displacement — relative as any other
displacement —<br>
> implies a forgotten origin. We are
displaced without any<br>
> notion of displacement. And, in the
end, reenacting it all,<br>
> we discover that B is not B and it’s
not A; A is not A and<br>
> is not B. During this process A and B
are transformed into<br>
> something else. There is no return to
any ideal point of<br>
> origin. Furthermore, looking back
critically at Freud and<br>
> psychoanalysis, we realize there is no
point of origin at<br>
> all: A transforms B and B transforms A;
this process is pure<br>
> transformation and we never really get
the answers we<br>
> expect. Years later Lacan[1], opening
the book of<br>
> linguistics to explain a former
topological problem,<br>
> compared displacement to metonymy, the
figure of speech in<br>
> which a thing or concept is not called
by its own name.<br>
> Actually, with the notion of
displacement proposed by<br>
> psychoanalysis we enter a completely
different terrain, less<br>
> topographic and extensive and more
complex and intensive, a<br>
> terrain where everything is out of
place and where words<br>
> speak different languages, a terrain
where there are no<br>
> points (A, B or even C) but only
intensive connections<br>
> between them. Following this, and
knowing already how A and<br>
> B are not what they seem to be, we also
realize there is no<br>
> such thing as a line between A and B,
but only points<br>
> precariously situated at the
intersection of several<br>
> lines[2]. Every displacement is in fact
relative but is also<br>
> intensive, complex and sometimes
contradictory.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> **<br>
><br>
> Early this year<br>
> an Icelandic volcano with an
unpronounceable name —<br>
> Eyjafjallajökull — woke furiously from
a long period of<br>
> rest. Overwhelmed by it, but feeling
safe monitoring the<br>
> event at distance, we were far from
imagining the real<br>
> effects of this eruption in our lives.
In fact, a huge cloud<br>
> of ashes extended its long tail over
Europe, creating chaos<br>
> in the skies. Flights cancelled and
airports closed, Europe<br>
> rediscovered its geography and
experienced something<br>
> different about the idea of
displacement and the effects of<br>
> the so-called globalization.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> First in April<br>
> and again in May, the cloud of volcanic
ashes covered the<br>
> skies in an insidious manner, quickly
reaching central and<br>
> southern Europe. Invisible and silent
as it was, at least<br>
> from the ground, the cloud could only
be (roughly) followed<br>
> through satellite images and its
position at a certain<br>
> moment was always hard to determine
with precision. So,<br>
> during those two short but intense
periods, some of us were<br>
> transformed in amateur meteorologists
and volcanologists,<br>
> looking desperately in sites such as
the London’s Met<br>
> Office for information about a new
monstrosity living<br>
> somewhere over our heads[3]. To a
certain extent, we were<br>
> standing still whilst trying to follow
such an invisible<br>
> (but huge) and ever-changing cloud,
feeling uncomfortable<br>
> knowing that something unpredictable
was moving fast causing<br>
> a temporary crash in the way we were
dealing with geography,<br>
> time and space. Things that we somehow
took for granted<br>
> suddenly disappeared: we were displaced
without a single<br>
> move from the place we were standing
in.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> There are<br>
> several ways to link the effects of
this eruption to the<br>
> idea of displacement. One of them is
precisely the feeling<br>
> of perceptive disarrangement caused by
the observation of an<br>
> object that is moving while the
observer is standing still<br>
> (or the other way around), something
that everyone has<br>
> already experienced, for instance,
looking up to the sky<br>
> covered in fast moving clouds. But with
the cloud of ashes<br>
> caused by the Eyjafjallajökull the
resulting displacement<br>
> was coming more from the secret
unpredictability and<br>
> dimension of the phenomenon than from
any bodily sensation.<br>
> In fact, this cloud of ashes was to
connect very closely<br>
> those two figures of the unpredictable
— the cloud and the<br>
> volcano — and their corresponding<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> sciences —<br>
> meteorology and volcanology —, and so
bringing a new<br>
> certain uncertainty to our daily lives.
In this way the<br>
> cloud of the Eyjafjallajökull is able
to force an ideal<br>
> geography (both personal and
collective) to collide with<br>
> reality, offering at the same time an
impressive metaphor to<br>
> the dark times announced by the ongoing
financial crisis.<br>
> There is a shared secret monstrosity
linking the real but<br>
> invisible cloud of ashes to the
metaphoric but quite real<br>
> dark cloud originated during the 2009
financial breakdown.<br>
> Both clouds were able to produce a
feeling of impotence that<br>
> transforms our lives and our experience
of time and space,<br>
> building, reshaping and even destroying
our personal and<br>
> collective geographies.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> Similarly to<br>
> the effects of the cloud of ashes, this
financial crisis<br>
> caused things that we somehow took for
granted to suddenly<br>
> vanish: we were displaced but forced to
stay in our place.<br>
> This is not only a question of knowing,
for instance, if<br>
> there is a chance for the politics of
social welfare; this<br>
> is a question of knowing if this is not
simply an excuse to<br>
> terminate any idea of political action.
Neither politics nor<br>
> the economy have been able to move from
reaction to action.<br>
> We are facing a simulacrum of consensus
which announces the<br>
> end of politics and the rise of a new
pragmatic approach to<br>
> the art of governing. The problem is
that the economy — as<br>
> we have learned from the
Eyjafjallajökull and the threat<br>
> posed by its bigger and more dangerous
neighbour, the Katia<br>
> — is also a kind of Russian roulette:
we never really know<br>
> when it is going to erupt again. More
so, in one way or<br>
> another, it’s easier to talk to clouds
and volcanoes than<br>
> to the markets or the technocracy of
the economists. Clouds<br>
> and volcanoes are unpredictable, that
is true, but at least<br>
> they are not trying to occupy every
interstice of our lives.<br>
> They are ungovernable and that is the
reason for their<br>
> threatening beauty.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> Miguel<br>
> Leal<br>
> Porto, October<br>
> 2010.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> P.S. Reading<br>
> the text again I have just realized
that I ended writing<br>
> about clouds, volcanoes and politics
when I intended to<br>
> write about art and its figures of
change and<br>
> transformation, something that turned
my words into a truly<br>
> metonymy of displacement…<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> [1]<br>
> “L’Instance de la lettre dans
l’inconscient ou la<br>
> raison depuis Freud” (1957).<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> [2] “It is<br>
> not the line that is between two
points, but the point that<br>
> is at the intersection of several
lines” (Deleuze,<br>
> Pourparleurs, 1990, p. 219).<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> [3] The Met<br>
> Office is the UK's National Weather
Service. The Met<br>
> Office hosts the London Volcanic Ash
Advisory Centre (VAAC)<br>
> and during this crisis updated every
six hours forecasts<br>
> monitoring the volcanic ashes cloud
<<a moz-do-not-send="true"
href="http://www.metoffice.gov.uk/aviation/vaac/vaacuk_vag.html"
target="_blank">http://www.metoffice.gov.uk/aviation/vaac/vaacuk_vag.html</a>>.<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> __________________________________<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> On 12Apr2011, at 3:54 PM, Fernando José
Pereira<br>
> wrote:<br>
><br>
><br>
><br>
> Escrevi já há alguns anos um texto que
se intitulava<br>
> "O elogio da infâmia", aí referia-me às<br>
> possibilidades políticas de tal acto. A
infâmia, neste<br>
> mundo controlado e anestesiado é, de
imediato, arredada<br>
> para territórios "impróprios" que nos
querem<br>
> fazer querer exteriores aos limites do
tolerável. Ora, como<br>
> facilmente poderão constatar, não
abdicamos da discussão<br>
> e pensamos até, que a dissensão é a
base de todo o<br>
> pensamento político democrático. Aquilo
que não<br>
> tolerámos enquanto coordenadores de uma
lista pública é a<br>
> sua distorção em lugar de disputas
pessoais (aparentemente<br>
> próximas da ideia de antagonismo que
defendemos mas, como a<br>
> realidade facilmente demonstra,
distantes da eficácia<br>
> política e, logo social, da noção).<br>
><br>
><br>
> É por demais evidente que vivemos dias
de excepcionalidade<br>
> política: querem-nos suprimir a
possibilidade democrática<br>
> de discordar, querem-nos fazer querer,
como muito bem<br>
> exemplificava o Miguel Leal na sua
metáfora, que estamos<br>
> inevitavelmente entregues a uns
especialistas que nos vão<br>
> tratar da saúde...<br>
><br>
><br>
> Ora, o que neste momento importa pensar
é a nossa<br>
> condição de artistas, de cidadãos
interessados,<br>
> envolvidos que estamos nesta teia
espiralada de que temos<br>
> dificuldade em nos libertar. A ideia
inicial, quando<br>
> coloquei nesta lista uma imagem de um
mural próximo do<br>
> aeroporto de Reikjavik, era tentar
encontrar, neste espaço<br>
> de diálogo, ideias para a nossa
autodefesa, ideias que<br>
> pudessem ser partilhadas e, se
possível, aprofundadas pelos<br>
> mecanismos de discussão que temos ao
nosso dispor. É<br>
> evidente que não é inocente a sua
escolha. É verdade que<br>
> a politização das nossas discussões é
mais necessária<br>
> que nunca. Agora uma coisa é certa,
nunca nos quisemos<br>
> distanciar da nossa condição, não temos
soluções<br>
> milagrosas, nem queremos. Aquilo que
nos preocupa é olhar<br>
> em redor e verificar que a anestesia se
torna cada vez mais<br>
> visível e que nos enredamos em
discussões estéreis ou<br>
> superficiais ou mesmo corporativas. Não
por acaso os picos<br>
> de participação desta lista estão
inevitavelmente ligados<br>
> a processos deste género. A minha
sugestão enquanto<br>
> coordenador desta lista vai no sentido
de apelar à<br>
> colaboração de todos na discussão
aberta dos nosso<br>
> problemas e que se evitem, de uma vez
por todas, as<br>
> aproximações ao que de pior têm este
tipo de espaços<br>
> (estou a lembrar-me, não por acaso, dos
espaços de<br>
> comentário que existem nos jornais
on-line onde as<br>
> respectivas direcções sentiram
necessidade de<br>
> controlar).<br>
><br>
><br>
> A escolha da Islândia para dar início a
uma<br>
> discussão é sintomática daquilo que se
está a passar cá<br>
> e lá: por cá dizem-nos que quase nem
sequer vale a pena<br>
> votar pois tudo será decidido a outro
nível; por lá<br>
> vota-se livremente e pensa-se
livremente assumindo por<br>
> inteiro as responsabilidades de tais
actos. Só podem ter a<br>
> minha maior admiração.<br>
><br>
><br>
> Os artistas Islandeses estão, também
eles,<br>
> envolvidos neste processo. Juntemos à
foto do mural esta<br>
> outra iniciativa levada a cabo por
artistas, com a<br>
> colaboração do Reykjavik City Theatre:
a leitura<br>
> ininterrupta, por todos aqueles que
trabalham naquela<br>
> instituição, das milhares de páginas do
relatório sobre<br>
> a bancarrota do país, entretanto
publicado. A acção<br>
> decorreu com as portas do teatro
abertas 24 horas e<br>
> transformou aquele espaço cultural no
centro mediático da<br>
> discussão em torno de um documento que,
à partida, é<br>
> feito por especialistas e para ser
entendido apenas por<br>
> especialistas. Foi uma acção
maravilhosa.<br>
><br>
><br>
> A Islândia é, neste momento, território
infame para<br>
> os experts de que fala a Laurie
Anderson. Ainda bem<br>
> para eles. E nós por cá...?<br>
> NOTA: aqui têm o texto completo para
que não<br>
> restem dúvidas sobre o que afirmo.<br>
><br>
><br>
><br>
> Fernando José Pereira<br>
><br>
><br>
> O elogio da<br>
> infâmia<br>
><br>
><br>
> A infâmia é um lugar<br>
> fronteiriço, um significado vazio que
corporiza, como tal,<br>
> a existência de duas<br>
> entidades separadas e preenchidas de
significações<br>
> opostas. Assim, a<br>
> localização territorial da infâmia
fornece-lhe a<br>
> possibilidade impar de<br>
> protagonizar o antagonismo. A actual
preocupação liberal<br>
> de procura desvairada<br>
> de consensos situa a infâmia como lugar
de resistência<br>
> que, desta forma,<br>
> curiosamente se vê transformada em
partícula essencial da<br>
> vida democrática.A territorialidade
infame afirma<br>
> radicalmente a dissensão. É neste lugar
que devemos<br>
> concentrar a nossa atenção<br>
> e não nas suas confluências limítrofes.
A<br>
> categorização, sempre subjectiva, dos<br>
> conteúdos por estas introduzidos e
utilizados<br>
> apresenta-se, assim, como<br>
> profundamente secundarizada
relativamente ao imenso poder<br>
> do lugar infame.<br>
> Acima de tudo, porque este se
apresenta, sempre, como<br>
> amoral, longe da lógica<br>
> unívoca da razoabilidade moralista ou,
então, da sua<br>
> oposição polar imoral,<br>
> afinal faces da mesma moeda.Algumas
tradições transmontanas<br>
> de comemoração do carnaval, em que
populares de aldeias<br>
> vizinhas se opõem<br>
> verbalmente, utilizando os mais
variados e fortes insultos,<br>
> afirmam-se como uma<br>
> curiosa estruturação espacial. Este
território<br>
> fronteiriço, formalizado pela
frontalidade<br>
> simétrica de dois lugares altos, dois
montes, separados<br>
> por um vale<br>
> apresenta-se como uma fortíssima
metáfora da<br>
> democraticidade antagonista.<br>
> Afirma, no entanto, Slavoj Zizek que um
dos problemas das<br>
> democracias liberais<br>
> contemporâneas é a transformação da
ideia de<br>
> antagonismo em possibilidade<br>
> unicamente agonística, isto é, uma
pacificação “bem<br>
> comportada” da anterior<br>
> noção de combate. É neste ambiente
adormecido que surge<br>
> o potencial da infâmia<br>
> porque, por isso mesmo, a sua conotação
negativa lhe<br>
> permite um posicionamento<br>
> radical. Debaixo do fogo “politicamente
correcto”, o<br>
> território infame afirma<br>
> uma vitalidade e um protagonismo que
lhe é oferecido em<br>
> nome próprio. O<br>
> alastramento PC a todas as esferas da
vida, a arte<br>
> incluída, determina, então, uma<br>
> espécie de nova transparência[1]
consensual em que tudo se encontra dentro<br>
> dos “limites”<br>
> deixando, naturalmente, de fora a
nomeação “exterior”<br>
> da infâmia.As razões são sempre as mais<br>
> importantes, as mais próprias, as mais
razoáveis e,<br>
> apesar disso, apetece<br>
> sempre estar como reduplicatio, isto<br>
> é, numa posição que nunca se ajusta
verdadeiramente ao<br>
> seu lugar. Na<br>
> contemporaneidade light e liberal<br>
> este é o território da<br>
> infâmia.Como afirma Alain Badiou na
tese<br>
> 14 das suas “quinze teses sobre arte<br>
> contemporânea”:“Posto que se encontra
seguro da<br>
> sua capacidade para controlar todo o
campo do visível e do<br>
> audível através das<br>
> leis que governam a circulação
comercial e a<br>
> comunicação democrática, o Império<br>
> já não censura nada. Toda a arte e todo
o pensamento<br>
> estarão perdidos se<br>
> aceitarmos essa permissão para
consumir, para comunicar e<br>
> para desfrutar.<br>
> Deveríamos, por isso, convertemo-nos em
cruéis censores<br>
> de nós próprios.”[2]<br>
><br>
><br>
> A arte é um lugar<br>
> infame. <br>
><br>
><br>
> * A etimologia da palavra<br>
> é latina e decompõe-se<br>
> da seguinte forma: in=non; fama (v.q.<br>
> voce). Esta má fama inicial, que era
importantíssima nas<br>
> leis romanas, foi<br>
> alargando a sua carga de significação
até aos nossos<br>
> dias. Assim, no dicionário<br>
> português, apresenta-se como s.f. e
com as seguintes<br>
> significados: má<br>
> fama; acto ou dito infame; perda de boa
fama; labéu<br>
> imposto por lei ou pela<br>
> opinião pública; descrédito; ignomínia;
desonra;<br>
> calúnia, difamação; injúria;<br>
> indignidade; vitupério;<br>
> opróbrio. <br>
><br>
><br>
> Fernando José Pereira<br>
> Outubro 2006<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> [1]<br>
> Não<br>
> devemos, contudo, esquecer que, como
afirma Juan Luís<br>
> Moraza, nada é mais invisível que a
evidência, pois esta<br>
> funciona como um<br>
> marcador contextual que desvia o olhar
daquilo que se<br>
> supõe dever permanecer<br>
> oculto. <br>
><br>
><br>
><br>
> [2]<br>
> Tradução minha<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
>
_______________________________________________<br>
> ARENA mailing list<br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt"
target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
>
_______________________________________________<br>
><br>
> ARENA mailing list<br>
><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt"
target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> --<br>
> Dinis Santos<br>
> ====================<br>
> 96 738 52 32<br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="mailto:dinismanueld@gmail.com"
target="_blank">dinismanueld@gmail.com</a><br>
><br>
><br>
><br>
>
_______________________________________________<br>
><br>
> ARENA mailing list<br>
><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt"
target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> --<br>
> ✖ <br>
> Virgínia<br>
> Valente <br>
> ✖<br>
><br>
><br>
> ➜ <a moz-do-not-send="true"
href="http://not-wolf.com/"
target="_blank">http://not-wolf.com/</a><br>
> ☎ +351 96 463 30 71<br>
><br>
><br>
> -----Adjunto en línea a
continuación-----<br>
><br>
>
_______________________________________________<br>
> ARENA mailing list<br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt"
target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
> <a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
><br>
<br>
_______________________________________________<br>
ARENA mailing list<br>
<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt"
target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
<a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
</blockquote>
</div>
</div>
</div>
<br>
<br>
_______________________________________________<br>
ARENA mailing list<br>
<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt"
target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
<a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
<br>
</blockquote>
</div>
<br>
<br clear="all">
<br>
</div>
</div>
-- <br>
<font color="#888888"><b>Pedro dos Reis<br>
<br>
</b><br>
</font><br>
_______________________________________________<br>
ARENA mailing list<br>
<a moz-do-not-send="true"
href="mailto:ARENA@lists.virose.pt" target="_blank">ARENA@lists.virose.pt</a><br>
<a moz-do-not-send="true"
href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt"
target="_blank">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a><br>
<br>
</blockquote>
</div>
<br>
</div>
<pre wrap="">
<fieldset class="mimeAttachmentHeader"></fieldset>
_______________________________________________
ARENA mailing list
<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:ARENA@lists.virose.pt">ARENA@lists.virose.pt</a>
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt">http://lists.virose.pt/mailman/listinfo/arena_lists.virose.pt</a>
</pre>
</blockquote>
<br>
<pre class="moz-signature" cols="72">--
Renato Roque
site: <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.renatoroque.com">www.renatoroque.com</a>
mail: <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:rroque@renatoroque.com">rroque@renatoroque.com</a>
blog: <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.renatoroque.com/umaespeciedeblog/">http://www.renatoroque.com/umaespeciedeblog/</a>
tm: +351 966047807
</pre>
</body>
</html>