<p style="text-align: left;"><span style="font-size: 18pt; color: rgb(89, 89, 89);">CONVITE</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 22pt; color: rgb(89, 89, 89);">"<i>Le
Menu Parodie</i>: Pic-nic-paródico-não-é!"<b></b></span></p>
<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">Artistas:
</span></b><i><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">The Fictionary
Players </span></i><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">(Alexandre A.R.
Costa, Jorge Fernando dos Santos e Miguel Seabra)</span></p>
<p style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES-TRAD">Evento:
</span></b><i style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES-TRAD">Kaldarte</span></i><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES-TRAD"> –
"</span><i style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES">Son once los años que cumple Kaldarte,
un proyecto de experimentación artística sobre el espacio público de Caldas de Reis</span></i><i style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES-TRAD">, España</span></i><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES">"</span><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);" lang="ES-TRAD">.<b style=""></b></span></p>
<p style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">Local:</span></b><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);"> Caldas de Reis, Espanha.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">Quando: </span></b><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">Os diversos trabalhos do evento inauguram
em simultâneo: 12h.30m (horário de Espanha) Sábado, 05 de Julho, 2008. </span></p>
<p style="text-align: justify;"> </p>
<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; color: rgb(89, 89, 89);">Do
<i style="">input</i> ao <i style="">output </i>ao <i style="">input</i> ao <i style="">output</i>…e outras adopções e vómitos
perceptivos. </span></b><i style=""><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);"><br>Alexandre A.R. Costa 2008</span></i><b><span style="font-size: 14pt; color: rgb(89, 89, 89);"></span></b></p>
<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt; color: rgb(89, 89, 89);"> </span></b></p>
<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">"<i style="">Le Menu Parodie</i>:
Pic-nic-paródico-não-é!"</span></b></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">"<i style="">Le Menu Parodie</i>:
Pic-nic-paródico-não-é!" do colectivo de artistas, <i>The Fictionary
Players</i> (Alexandre A.R. Costa, Jorge Fernando dos Santos e Miguel Seabra),
não é uma <i style="">performance</i>, não é representação,
não é uma "colagem" cómica, não é uma instalação, não é uma
composição formada por elementos burlescos retirados das imagens produzidas em
"<i>Le Déjeuner sur l'Herbe</i>" de <i>Édouard Manet</i>, não é uma
apropriação, não é uma cenografia, não é uma interpretação, não é uma recriação
de uma obra já existente, não é uma adaptação de uma obra original a um novo
contexto, não é uma obra com uma apresentação mais qualquer coisa, não é! </span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">"<i style="">Le Menu Parodie</i>:
Pic-nic-paródico-não-é!", É! </span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">Esta
reflexão pela negação de qualquer "rotulação" sobre a prática artística a
desenvolver, para em conclusão se identificar numa afirmação categórica,
reclama uma razão filosófica profunda. Não deveremos entender essa negação como
possibilidade de coisa cínica ou melancólica como nos alerta <i>Perniola</i>,
mas sim, (e a partir do mesmo autor) entende-la como uma procura pelo essencial,
e esse, num sentido o mais encriptado possível. A prática artística como coisa
que se refugia nesse essencial, nesse lugar - antítese à diversão ou à
dispersão do sentido atento, conscientemente activo, face a um real que se
estende a um enquadramento de globalidade e de densidades híbridas possíveis
para a prática artística contemporânea. Lembrando que o resultado do trabalho
foi pensado para o espaço exterior, evoca-se um estado crítico sobre sistemas
fechados com referências, não ao sistema institucional de difusão da arte, mas sim
a determinadas lógicas museológicas ou mercantilistas da arte. Tendo em conta
que aqui o que se apresenta, se refere à própria afirmação do sistema da arte e
de quem a exerce (esse, acreditamos - privado, interior, oculto). Talvez essa
afirmação "sussurrada" que se busca para a arte sempre lá tenha estado, na própria
interjeição da mesma. E esta confirmação será sempre ficcional na abordagem deste
colectivo <i style="">The Fictionary Players</i>.
"<i style="">Le Menu Parodie</i>:
Pic-nic-paródico-não-é!" recairá no acto complexo de abordar os <i>inputs</i>
do real através de ícones, signos, símbolos, sinais...imagens para os
apresentar em contexto dúbio de sentido informativo. Será a partir precisamente
desses fragmentos dessa hipotética im-possibilidade de informação, que essa
percepção sobre o real adopta na sua essência mais vinculativa com o
imaginário, com a ficção, uma outra perspectiva em articulação com o real e as
suas probabilidades particulares de "lugar" para a arte. Esse
"lugar", esse espaço ficcional passará por um entendimento que este
trabalho deterá em consonância com a flecha do tempo e pelo conceito de decomposição
a este referente e que qualificará a própria aproximação sobre o real num entendimento
da arte e da sua circunstância de inexorável desagregação.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">"<i style="">Le Menu Parodie</i>:
Pic-nic-paródico-não-é!" é toda essa abordagem complexa, na certeza da
irreversibilidade ser um ponto em comum para todos os seres vivos e tornar as
coisas simples na sua essência: a vida e a morte. A ficção fará do tempo o que
quiser e essa estado irreversível poderá nunca existir... A decisão e
organização desta dinâmica será da inteira responsabilidade dos artistas</span><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">,
num "<i style="">dejeuner-sur-herbe</i>"</span><span style="font-size: 10pt; color: rgb(89, 89, 89);">.</span> </p>