[ARENA] INAUGURAÇÃO Margareta Hesse_Rosário Rebello de Andrade

Eisenmann Rosario rosae t-online.de
Quarta-Feira, 3 de Outubro de 2018 - 00:03:36 WEST


ILHAS LUZ
INAUGURAÇÃO 18 de Outubro, 2018, 19h
Museu da Água - Reservatório da Patriarcal no Jardim do Príncipe Real
Lisboa




Margareta Hesse apresenta no Museu da Água – Reservatório da Patriarcal - um edifício octogonal de 3 andares com 31 colunas situado no subsolo do Praça do Príncipe Real, uma instalação de luz real, com feixes de laser vermelho. No centro do reservatório, de arquitectura simétrica, flutuam três formas rectangulares de linhas vermelhas brilhantes, elevando-se uniformemente em vários níveis, que se complementam através do reflexo da luz na superfície da água do reservatório. A instalação é projectada de tal forma que em alguns dos lugares o público pode tocar os feixes de laser. A experiência do observador com essa luz vermelha especial, que conota simultaneamente a sensação de «perigo» e «calor» dissolvendo-se como «um nada» entre os dedos, desperta pela sua aparência expectativas que não correpondem, pela sua estranheza, à experiência física, sendo este o ponto central da instalação. 
No Museu Nacional de História Natural expõe pinturas de fachadas de edifícios monumentais que pelo seu esplendor revelam o belo de duas cidades.Trabalhos de grande escala pertencentes à série «fachadas de edifícios de Berlim», do período «Gründerzeit» (1850 - 1900), são postas em confronto com a nova serie «fachadas do centro antigo da cidade de Havana», do período barroco neoclássico colonial - que evidenciam o seu estado decadente. Nestas pinturas translúcidas a perspectiva não se baseia em representações documentais.
Antes evocam associações resultantes de observações meramente intuitivas.
Nesta série, o negativo das fotos é processado sobre película polyester transparente e depois aplicado em sentido inverso sobre placas semi-transparentes, servindo-lhe como motivo de fundo. Uma segunda placa de polyester processada por uma fina película colorida de goma-laca transparente é colocada em primeiro plano a um distância de alguns centímetros por cima das imagens iniciais, sobrepondo-se assim ao motivo fotográfico principal, escurecendo-a.

Margareta Hesse (*1956) vive e trabalha em Berlin e Dortmund, Alemanha.
Depois dos estudos em Arte e Línguas Românicas (1975-82) é bolseira da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts em Paris e recebe posteriormente a bolsa Hoesch-Künstlerstipendium para o seu projecto „Werkkunst“ em Dortmund (1991-92). Recebe os prémios Kultur-Förderpreis Göttingen (1990), o Förderpreis der Darmstädter Sezession (1995), o Kunstpreis der Stadt Hamm (2004) e o Kunstpreis für Malerei Berlin-Charlottenburg (2015). Em 2017 é nomeada para o prémio Gabriele Münter. Desde 1995 que Margareta Hesse é professora nas áreas de Fundamentos, Ilustração e Projecto com Luz na Universidade de Ciências Aplicadas de Dortmund. A «LUZ» tem determinado o seu trabalho ao longo dos anos de variadas formas. Desde 2008 que trabalha directamente com luz – em particular laser vermelho. As suas instalações minimalistas são frequentemente incorporadas em espaços arquitectónicos de dominância histórica, estabelecendo uma relação directa entre o espaço e a luz laser.
Hesse expõe na Alemanha, Reino Unido, Polónia, Holanda, Suíça, E.U.A., Bulgaria e Tunísia.
 

O trabalho artístico de Rosário Rebello de Andrade estende-se às áreas da pintura, desenho, instalação e vídeo, não obedecendo a qualquer estilo programático. Nos últimos anos tem-se centrado num determinado conceito de «mapping», utilizando - entre outros – lugares do globo e recorre frequentemente a metáforas que lhe permitam atribuír um sentido filosófico que tende para um «não-lugar».
Em ILHAS LUZ, a artista escolhe materiais frágeis e leves ao apresentar duas instalações simultâneas que se complementam - no Reservatório da Mãe de Água das Amoreiras e no Museu de História Natural e da Ciência, em Lisboa - estabelecendo uma interacção com o público.
No Reservatório da Mãe d‘Água apresenta o mundo em forma de puzzle e mil barcos de papel a flutuar no tanque. Já no museu de História Natural evoca os elementos «Água» e «Luz» apresentando, entre outros, livros transformados em objectos visuais que constroem constelações poéticas, um trabalho em papel de grande escala, mil berlindes de vidro no chão – como se de astros se tratassem - e um filme. Ao criar um universo, simultaneamente poético/ filosófico ou político, a artista remete ao lado transcendente da existência. A leitura dos trabalhos não pretende ser hermética, segue antes uma ordem subjectiva que alude à literatura, à poesia - ou ao desejo - deixando ao espectador a liberdade de criar as suas próprias associações e leituras.

Rosário Rebello de Andrade (*1953) vive e trabalha em Mühlausen, Alemanha.
Depois do Estudo de Planos Completo do Curso Avançado do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa. (1985/93), frequenta a Academia Internacional de Verão do Convento da Arrábida, sendo posteriormente Bolseira da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento para uma residência na Universidade de Massachusetts, Boston, U.S.A. (1993) e da Fundação Calouste Gulbenkian, para uma investigação de 2 anos em Pintura (1994/1995).
De 1994/97 é Docente em Pintura e Desenho no Ar.Co, Lisboa, onde estudou. Em 1998 passa a residir oficialmente na Alemanha, vivendo desde então entre os dois países.
Expõe desde 1998 regularmente o seu trabalho, nomeadamente, em Portugal, Alemanha, Reino Unido e China.
Está representada em colecções públicas e privadas em Portugal, E.U.A. e Alemanha.


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