[ARENA] Convite | Automata Suboptimal :: Inauguração Opening 13.04 — 22 pm

Sexta-Feira, 6 de Abril de 2018 - 14:36:38 WEST

Confere a programação do mês de abril!
Maus Hábitos <http://maushabitos.com/> | Saco Azul <http://sacoazul.org/>
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*Convite | Maus Hábitos Rua Passos Manuel, 178,
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4º
andar
<https://maps.google.com/?q=Rua+Passos+Manuel,+178,+4%C2%BA+andar&entry=gmail&source=g>*
No mês de abril contámos com duas novas exposições: Automata Suboptimal
<https://www.facebook.com/events/421104828302088/>, do artista Diogo
Tudela (que integra o programa do Vivarium Festival
<https://www.vivariumfest.com/>), na *sala de exposições*; e Fortaleza, do
artista João Fonte, na *Muppi Gallery
<https://www.sacoazul.org/detail-projetos/mupi-gallery/>*.
Além disso, também é possível conferir o Ciclo de Cinema no Feminino,
marcado para a última quarta-feira do mês, dia 25 de abril, na *sala de
espetáculos*.
Todos os eventos
<https://www.facebook.com/pg/saco.azul.associacao.cultural/events/?ref=page_internal>
podem
ser acompanhas nas nossas plataformas digitais <https://www.sacoazul.org/>.

/

*In April we had two new exhibitions: Automata Suboptimal, by Diogo Tudela
(which integrates the Vivarium Festival program), at the exhibition room;
and Fortaleza, by João Fonte, at the Muppi Gallery. In addition, it is
possible to watch the Feminine Cinema Cycle, scheduled for the last
Wednesday of the month, April 25th. Follow the events on our pages.*
--
*Automata Suboptimal*
de / by *Diogo Tudela* *

Inauguração / *Opening*
*13.04 — 22h*
parte de / *part of  *Vivarium Festival <https://www.vivariumfest.com/>

Operação de subjetivação anti-humanista promovida pela coabitação
temporária com xenomorfo sintético de génese computacional. Para o efeito,
o Outro encontra-se encriptado, através de processos tecno-fascistas, em
circuitos integrados, a partir dos quais coordena aparatos sónicos e
especulares de expansão radial copulados a um sistema de locomoção mecânica.

*Diogo Tudela (Porto, 1987) é programador e investigador independente cuja
prática envolve ficcionalidade teórica, computação especulativa, simulação
e mecatrónica. O seu trabalho mais recente versa sobre objetos de génese
textual e os limites ontológicos da manipulação da matéria.
/

*Anti-humanist subjectivation exercise promoted by temporary cohabitation
with synthetic xenomorph of computational genesis. For this purpose, the
Other is encrypted by means of techno-fascist processes into integrated
circuits, from which it coordinates sonic and specular devices of radial
expansion coupled to a system of mechanical locomotion. *Diogo Tudela
(Porto, 1987) is a programmer and independent researcher whose practice
involves theoretical fiction, speculative computation, simulation and
mechatronics. His more recent work dwells on text-based objects and the
ontological limits of matter manipulation.*

Até / *Until*
*13.05*
<https://vimeo.com/263375812>

--
*Fortaleza Europa*
de / by *João Fonte* *

Inauguração / *Opening*
*19.04 — 21h30*

Ciclo / *Cycle*> A Política das Imagens / The politic of images
Curadoria de/ *Curated by*: João Baeta

Fortaleza Europa é um projecto construído a partir de um olhar sobre a
simbologia histórica de muro ou de muralha.

Tendo como ponto de partida, os diversos muros mais famosos existentes no
mundo, como a muralha da China, do Adriano na Escócia, de Berlim ou de
Trump, podemos deduzir que estes construções não serviram apenas como
dispositivos de proteção contra a invasão de pretensos bárbaros, invasores
vindos do exterior ou noutros casos para impedir a sua fuga, pois são
paradoxalmente o que impossibilita a expansão e manutenção de impérios.
Enquanto configurações redutoras da comunicação entre indivíduos e povos,
impossibilitam trocas culturais e são mecanismos que apenas garantem
temporalmente a existências de grandes impérios. Simultaneamente na sua
pequenez ideológica totalitária avessa aos ideais humanistas mais básicos,
são o motor que historicamente os tem conduzido até à sua inexorável
implosão final.

Fortaleza Europa resulta por isso da apropriação de uma série de fotos da
Muralha Atlântica que a Alemanha nazi construiu durante a Segunda Guerra
Mundial à volta do norte do continente europeu.

Neste projecto a muralha surge como modo de evocação simbólica do surgir de
novos muros europeus, tal como o criado por Schengen, pelo racismo ou pela
discriminação étnica e religiosa. Um fenómeno que parece esquecer e limpar
da sua memória, a origem da sua riqueza material e humana, adveio da livre
troca comercial e cultural com os outros povos das cinco partes do mundo,
com a sua intrínseca diversidade e multiplicidade, passaram pela Europa ou
porque nela decidiram viver.

*João Fonte Santa (Évora, 1965). Vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho
tem sido apresentado em numerosas exposições individuais e colectivas, em
galerias e instituições. A sua obra está representada em diferentes
coleções privadas e públicas. Ilustrador em diversas publicações nacionais
e internacionais. Licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela FBAUL.

*Fortaleza Europa is a project built from a look at the historical
symbolism of wall or fortress. Starting from the world's most famous walls,
such as the wall of China, Hadrian's in Scotland, Berlin's or Trump's, we
can deduce that these constructions were not merely protective devices
against the invasion of would-be barbarians, invaders coming from abroad or
in other cases to prevent their escape, paradoxically they are what makes
impossible the expansion and maintenance of empires. Therefore, they are
mechanisms associated with certain narratives that produce multiple and
sometimes opposite chain reactions. As configurations that reduce
communication between individuals and peoples, that make cultural exchanges
impossible, and they are mechanisms that only temporarily guarantee the
existence of great empires. Simultaneously in its totalitarian ideological
smallness, averse to the most basic humanistic ideals, they are the motor
that has historically led them to their inexorable final implosion.
Fortaleza Europa therefore results in the appropriation of a series of
photos of the Atlantic Wall that Nazi Germany built during World War II
around northern Europe. In this project the wall emerges as a symbolic
evocation of mood arise from new European walls, as created by Schengen, by
racism or ethnic and religious discrimination. A phenomenon that seems to
forget and wipe its memory, and the source of its material wealth and
human, came from the free trade and cultural exchange with other peoples of
the five parts of the world, with its intrinsic diversity and multiplicity,
passed through Europe or because they decided to live there. *João Fonte
Santa (Évora, 1965). Lives and works in Lisbon. His work has been exhibited
multiple times at individual and group exhibitions, in galeries and
institutions. His work is present in different private and public
collections. Ilustrator for international and national magazines and
publishers. Graduated in Visual Arts — Painting at FBAUL.*

Até / *Until*
*23.05*
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