[ARENA] AMANHÃ, Quarta, 16h30, César Monteiro no Cineclube da Lusófona_Entrada Livre.

José Maia manuelsantosmaia gmail.com
Terça-Feira, 19 de Fevereiro de 2013 - 21:34:37 WET


Amigos cinéfilos,
Amanhã, Quarta, 20 de Fevereiro, às 16h30, exibimos *"O ùltimo Mergulho"*,
filme precioso de *João César Monteiro*, no 14º ciclo do Cineclube da
Universidade Lusófona: "Ontem como Hoje", programado por José Maia.

Entrada Livre.

Mais info:
http://cam.ulp.pt/index.php/cineclube-lusofona/ciclo-atual
e na página Facebook do Curso de Comunicação Audiovisual e Multimedia:
http://www.facebook.com/camlusofona

Passem a palavra. Contamos com todos!
Cineclube da Lusófona




*
*

*_________________________________*

*_________________________________*

*
*

*
*

*
*

14º Ciclo

**

*13 de fevereiro a 6 de março de 2013*

Programação: José Maia, docente da ULP


 Quartas-feiras às 16h30

Sala Nobre da Universidade Lusófona do Porto

Entrada Livre



*_________________________________*

*_________________________________*

*
*

*
*




20 de fevereiro de 2013

*O Último Mergulho,* 1992, Portugal, 85 min

JOÃO CÉSAR MONTEIRO



Num cais deserto, um velho marinheiro reformado impede um jovem de dar o
último mergulho, convidando-o a submergir na lívida, secreta e recôndita
noite.

Nesta descida ao fundo, entre a luz e a sombra da noite, por jardins,
bairros e becos, entre pegas, ladrões e bêbados, num clube noturno, o jovem
conhecerá a muda prostituta Esperança, filha do reformado que o irá levar à
pensão “25 de Abril”, onde descobrirá os seus encantos.

No final, cansado dos seus dias, o velho dá o seu último mergulho, a
prostituta portuguesa continua o seu fado, Esperança e o jovem que no
início olhava fixamente as águas do rio vivem um amor diurno.

“O Último Mergulho” é um filme sobre Portugal, uma visão espectral do país,
uma reflexão crítica da política e da sociedade do pós-25 de Abril, um
mergulho num clima de decadentismo.







27 de fevereiro de 2013

*Ossos, *1997, Portugal, 98 min**

PEDRO COSTA



«Este filme suporta, simultaneamente, duas visões tradicionalmente opostas.
Uma coloca em primeiro plano a realidade social que é o Bairro das
Fontainhas (ou a secção dele onde vivem os protagonistas) e escancara-nos
existências que João Miguel Fernandes Jorge, num texto admirável, situou
num "post-humano português, se, acaso, as nacionalidades permanecerem na
linguagem cifrada do replicante". E continuou: "Neste filme mostra-se como
se ultrapassou um tempo histórico e social. Como a comunidade na qual nos
inserimos já é outra. Como já não se situa no ponto exacto onde cada um de
nós ainda a concebe. A ficção fílmica alastrou a toda a geografia
portuguesa e, nisso, o filme tem também força documental."»

João Bénard da Costa







6 de março de 2013

*Tabu,* 2012, Portugal, 118 min

MIGUEL GOMES



«E, portanto, havia uma vontade de dialogar com esse universo, com o cinema
extinto. Aliás, há uma série de coisas que estão extintas neste filme, há
uma senhora que morre, e portanto extingue-se, e através desse
desaparecimento vai-se convocar uma sociedade extinta, que é uma sociedade
colonial, em África, portuguesa, e nessa altura há uma tentativa de
dialogar com um cinema que também ele está extinto, que é o cinema mudo. E
obviamente que o cinema do Murnau é, provavelmente, talvez o pico do cinema
mudo e talvez do Cinema, ponto final. E, portanto, queria convocar esse
imaginário através dessa referência. Mas, para além disso, há uma série de
tabus no filme, que não irei desvendar.»

Miguel Gomes




-- 
Manuel Santos Maia



-- 
Manuel Santos Maia
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://lists.virose.pt/pipermail/arena_lists.virose.pt/attachments/20130219/646cfcd6/attachment-0001.html>


Mais informações acerca da lista ARENA