[ARENA] CCC _ COLLECTING COLLECTIONS AND CONCEPTS _ convite inauguração _ 10 Março ( Sábado ) _ 22:00h _ opening _ ARENA

JOAO LOURO mr.blond mail.telepac.pt
Segunda-Feira, 19 de Março de 2012 - 19:18:34 WET


Ao final de tanta troca de conversas, julgava que seria pouco provável
compreender-se o meu argumento, defendido desde o inicio, com mais ou menos
ironia. 

Remeto para o ultimo paragrafo do José Miguel Gervasio. Thats all!


On 12/03/19 15:30, "José Miguel gervasio" <jmgervasio  gmail.com> wrote:

> Meu Caro J.M.C. 
> 
> Treta! Foi o que eu disse, não foi? Foi sim senhor, e olhe que não pretendi,
> de forma alguma, ofendê-lo. Não que não tenha entendido o que J.M.C. tivesse
> escrito. Não que tenha outro argumento diferente (e, já agora, será
> absolutamente necessária a existência de argumentos diferentes do seu para
> este caso?). E, muito sinceramente, não tenho outro modelo, nem tenho,
> infelizmente, outros que sirvam de exemplo para o lodaçal em que se
> transformou o país. Lamento, mas o tipo de vida que sigo não é exemplo. É do
> estilo, como dizia o ferreiro para o filho, "Deus quando se esquece é para
> sempre".
> 
> Quando disse "TRETA" procurei rir da forma como se defende o que não tem
> defesa. Saltou-me a  coisa das mãos para teclado, como se isso fosse possível
> sem o mínimo de controlo da intenção com que o fiz. Sim, dei folga à moral,
> reconheço.
> 
> Quanto ao que disse, ao que li daquilo que escreveu, é óbvio que os limites
> dos terrenos entre uma coisa e a outra que aponta no seu texto são ténues e
> delicados. Mas penso que nenhum de nós é ingénuo. Ou será que é?
> 
> Sim, eu escrevi Treta! E escrevi-o apesar de achar que daquilo que o J.M.C.
> escreveu faz todo o sentido, mas noutro contexto que não neste. Num mundo em
> que a integridade moral pudesse ser um factor indiscutível, indissociável de
> qualquer prática, aí sim, faria sentido isso que disse e muito mais,
> provavelmente. Mas aqui, infelizmente, não me satisfaz dado o tom apocalíptico
> adoptado commumente nas andanças de uma certa arte, de viver. Não se pedem
> subsídios aos inimigos para o encher de pedradas, ou então talvez se peçam.
> Aliás, as fronteiras no mundo da arte são singularmente ténues.
> 
> De resto, o problema levantado pelo João Louro foi de índole estritamente
> ética e não estética.
> 
> Com os melhores cumprimentos.
> 
> 
> 
> José Miguel Gervasio
> http://Josemiguelgervasio.blogspot.com/ <http://gervasio.blogspot.com/>
> 
> 
> No dia 19/03/2012, às 10:40, josé maçãs de carvalho <jmcarvalho60  gmail.com>
> escreveu:
> 
>> 
>> Treta quer dizer que o J. M. Gervasio não concorda, não compreendeu o que eu
>> disse, tem um argumento diferente, propõe outro modelo?
>> 
>> On Sun, Mar 18, 2012 at 11:22 PM, José Miguel gervasio <jmgervasio  gmail.com>
>> wrote:
>>> TRETA!
>>> 
>>> José Miguel Gervasio
>>> http://Josemiguelgervasio.blogspot.com/ <http://gervasio.blogspot.com/>
>>> 
>>> 
>>> No dia 18/03/2012, às 19:22, josé maçãs de carvalho <jmcarvalho60  gmail.com>
>>> escreveu:
>>> 
>>>> J. Louro, C. Vidal e demais companheiros
>>>> 
>>>> Não me parece produtiva uma cisão absoluta entre artista e curador,
>>>> especialmente porque o curador profissional é uma entidade vaga, ao
>>>> contrário do artista. Quantos artistas são os seus próprios curadores, na
>>>> organização das suas exposições individuais? Parece-me interessante e
>>>> proficuo o trabalho de artistas com uma visão curatorial sobre a sua obra
>>>> na relação com a de outros artistas, até me parece que vocês próprios ( e
>>>> eu) participaram em exposições autocomissariadas, embora tivessem um
>>>> curador. Autocomissariadas no sentido em que tiveram toda a autoridade para
>>>> decidirem as peças inéditas que executaram ou mesmo as peças que escolheram
>>>> para aquela exposição, a partir, naturalmente, do texto de motivação do
>>>> curador.
>>>> 
>>>> Acho mesmo que o artista enquanto curador pode trazer um insight singular
>>>> sobre relações entre obras que escapam aos curadores, ou pq não fazem parte
>>>> da agenda dos curadores..... Pode até a motivação inicial para a exposição
>>>> partir de uma peça do artista-curador. Gosto quase sempre da visão do
>>>> artista (porque é insider) na organização de uma exposição. O curador tem
>>>> sempre uma visão de chegada, algumas vezes paternalista, centrada na
>>>> recepção quantas vezes demasiadamente formatada, orientada...
>>>> 
>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> On Tue, Mar 13, 2012 at 11:25 PM, Carlos Vidal <vidalt  netcabo.pt> wrote:
>>>>>> João, o problema agrava-se por se tratar de uma exposição de colecções,
>>>>>> sobre colecções.
>>>>>> O autor/comissário convida-se a si mesmo - ponto 1.
>>>>>> Ponto 2 - O autor/comissário convida-se a si mesmo dizendo que pertence
>>>>>> ou está incluído numa determinada colecção, o que significa que uma
>>>>>> colecção é uma entidade legitimante (ser coleccionado, ser parte de um
>>>>>> museu, etc.). Logo, o autor/comissário está a dizer que foi comprado,
>>>>>> adquirido e por quem. É muito grave.
>>>>>> É aqui que bate o ponto.
>>>>>> Abraço
>>>>>> C Vidal
>>>> 
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