[ARENA] 29 FEV - DIA EXTRA - A ARTE DE FAZER CIÊNCIA - Teatro São Luiz Lisboa

herwig turk ht herwigturk.net
Terça-Feira, 28 de Fevereiro de 2012 - 08:21:43 WET


29 FEV - DIA EXTRA - A ARTE DE FAZER CIÊNCIA
JARDIM DE INVERNO
QUARTA A PARTIR DAS 17H30
http://www.teatrosaoluiz.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=282

As ciências e as artes vivem em territórios muitas vezes sobrepostos, nascem de um mesmo apetite voraz de apropriação e expressão do mundo. Olhar, observar, formular hipóteses, traçar analogias, propor metáforas: não há conhecimento que não resulte da nossa curiosidade, do nosso empenho em decifrar o mundo, da nossa capacidade para lhe encenar traduções.

Às 17h30, abrimos o Jardim de Inverno a um conjunto de instalações de Herwig Turk|Paulo Pereira e de Pedro Miguel Cruz, capazes de alterar profundamente as nossas convicções sobre as fronteiras entre arte e ciência. 

Às 18h30, Herwig Turk, Paulo Pereira, Penousal Machado e Carlota Simões (moderadora) abordam o tema, as obras, as experiências reais de um artista em residência em projectos científicos e, mais filosoficamente, a infinita permeabilidade entre os dois domínios.

Porque este é um dia extra…

Um programa do SLTM, em colaboração com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra


SOBRE AS INSTALAÇÕES

Herwig Turk e Paulo Pereira demonstram a possibilidade dessa simbiose, trabalhando em colaboração no projecto The Blindspot. Das suas obras, emerge uma curiosidade permanente sobre as formas de percepção e de mediação dos gestos e dos processos das ciências. Os movimentos de um investigador em plena acção sugerem uma coreografia, o padrão de um fragmento de ADN confunde-nos com a reminiscência do fotograma do cinema mudo e ainda propõe uma textura musical, espécie de partitura para um código genético…

Pedro Miguel Cruz, sempre em colaboração com Penousal Machado, desenrola uma cartografia inesperada do mundo. Lendo a realidade à luz de regras tão especificamente científicas como as da mecânica de fluidos ou as da reprodução pela mitose, muda radicalmente o ângulo com que olhamos coisas concretas como a história dos países e da dominação geopolítica, ou como o espaço geográfico de uma cidade que torna subitamente vivo, orgânico.
Lisbon's Blood Vessels – A mapping experiment
Empires decline – revisited


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