[ARENA] CONVITE Sáb.26 e Dom.27 Manuel Santos Maia apresenta projectos no CCB, SERRALVES e MUSEU do NEO-REALISMO
josé Maia
manuelsantosmaia gmail.com
Quinta-Feira, 24 de Março de 2011 - 12:06:47 WET
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Manuel Santos Maia
apresenta:
*non_uma porta sobre a água, uma espécie de lugar de viagem, uma paisagem
permanentemente marejada de pensamentos me mantém, *2011**
na exposição
*M. G. Llansol: Uma visão da Europa *
*Sobreimpressões***
* *
*INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO*:
27 de Março às 15:00 *na** *Galeria Mário Cesariny, Centro Cultural De Belém
*ENTRADA LIVRE*
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*non _ VIAGEM A TRACEJADO ATÉ AO EXTREMO LITORAL DO MUNDO*
na exposição colectiva
o passado e o presente
*outro olhar sobre a colecção do museu do neo-realismo
*Curadoria: David Santos
*INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO*:
26 de Março às 16:00 *no** *Museu do Neo-Realismo
*ENTRADA LIVRE*
**
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*alheava_filme *
no
CICLO O SABOR DO CINEMA
AUDITÓRIO DE SERRALVES
**
27 de Março às 16:00
*ENTRADA LIVRE*
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*CINEMA
CICLO O SABOR DO CINEMA
Momento XIX*
*MAR-JUN 2011 - DOMINGOS, 16h00 - AUDITÓRIO*
*O SABOR DO CINEMA* é um ciclo projecções - conversa organizado pelos
“Filhos de Lumière”, que propõe o visionamento e a discussão de filmes de
todos os géneros, origens, épocas e durações. Para que esses mesmos filmes
continuem a produzir pensamento(s) fora dos trilhos do mercado audiovisual.
*PRIMEIRA SESSÃO
**27 MAR 2011
Santos da Casa*, Maio e Tiago Afonso, 2010, Portugal, 15’, m/12
*For Plus X*, Paulo Abreu, 2010, Portugal, 3’, m/12
*Ursas Menores*, Regina Guimarães, 2010, Portugal, 10’10’’, m/12
*Silêncio*, Patricia Afonso e JAS, 2010, Portugal, 13’, m/12
*Ausstieg*, Jorge Quintela, 2010, Portugal, 8’, m/12
*Conferência*, César Pedro e Miguel Ramos, 2009, Portugal, 12’36, m/12
*Alheava_filme*, Manuel Santos Maia, 2007, Portugal, 35’10’’, m/12
*Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete.*
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*M. G. Llansol: Uma visão da Europa *
*Sobreimpressões***
* *
*INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO*: 27 de Março às 15:00 *na** *Galeria Mário
Cesariny, Centro Cultural De Belém
*ENTRADA LIVRE*
*PATENTE*: 27-03-2011 a 17-04-2011
*A Escritora *…………….* *
*Maria Gabriela Llansol* é provavelmente a mais inclassificável das
escritoras portuguesas. Escreveu “nas margens da língua” e “fora da
literatura”, e viveu vinte anos no exílio da Bélgica, onde colheu inspiração
para uma Obra sem paralelo na literatura portuguesa.
* *
*A EXPOSIÇÃO *…………….* *
O núcleo principal da sua Obra inicia-se com duas trilogias (*Geografia de
Rebeldes *e *O Litoral do Mundo*) que ensaiam uma releitura da história
intelectual e espiritual da Europa, com recurso à metamorfose ficcional de
uma ampla galeria de figuras, das beguines medievais e dos místicos
flamengos e ibéricos a Camões, de Hölderlin a Nietzsche ou de Bach a
Fernando Pessoa. Depois disso, envereda por uma “ordem figural do
quotidiano” em cerca de vinte livros reveladores de uma escrita visionária e
intensa de grande originalidade, que lhe valeu por duas vezes o Grande
Prémio de Romance e Novela da APE, e que faz jus ao prognóstico de Eduardo
Lourenço segundo o qual “Llansol será o próximo grande mito literário
português, por paralelo com o próprio Pessoa”. Deixou um imenso espólio
manuscrito de milhares de páginas inéditas, em curso de publicação (Assírio
& Alvim).
*Manuel Santos Maia** *apresenta a instalação: **
*non_uma porta sobre a água, uma espécie de lugar de viagem, uma paisagem
permanentemente marejada de pensamentos me mantém, *2011**
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*PROGRAMA*
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15:00 *Inauguração da Exposição*
*Sobreimpressões* _ M. G. Llansol: Uma visão da Europa na *Galeria Mário
Cesariny*
16:00 *Llansol: Europa em sobreimpressão *Apresentação da temática da
exposição por João Barrento, Presidente da Direcção do Espaço Llansol
16:30 *Escritores leem Llansol* Testemunhos e leituras pelos escritores
Hélia Correia, Gonçalo M. Tavares, José Tolentino Mendonça, Manuel Gusmão,
António Mega Ferreira
Intervalo
18:30 *Ervilhas e Bach **_ Um concerto para Maria Gabriela Llansol *Para
piano e voz, com peças de J. S. Bach, György Kurtág e João Madureira. *Ana
Teles* piano*Diogo Dória *voz
Organização *Espaço Llansol*
* *
* *
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*o passado e o presente / outro olhar sobre a colecção do museu do
neo-realismo
*Curadoria: David Santos
*INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO*: 26 de Março às 16:00 *no** *Museu do
Neo-Realismo
*ENTRADA LIVRE*
*PATENTE*: 27-03-2011 a 17-04-2011
Com:
Pedro Amaral / Maria Barreira / José Maçãs de Carvalho / José Dias Coelho /
Avelino Cunhal / Mário Dionísio / Carla Filipe/ Rui Filipe / Lima de Freitas
/ Alice Geirinhas / Querubim Lapa / *Manuel Santos Maia* / Paulo Mendes /
Joaquim Namorado / Jorge de Oliveira / Miguel Palma / Fernando José Pereira
/ Júlio Pomar / Rogério Ribeiro / Nuno San-Payo / Pedro Cabral Santo / Jorge
Vieira
*Horário*
3ª a 6ª feira: 10 h – 19 h
Sábados: 12 h – 19 h
Domingos: 11h – 18 h
Encerra aos Feriados
* *
*CONTACTOS*
*Museu do Neo-Realismo *
Rua Alves Redol, nº 45
2600-099 Vila Franca de Xira
* *
*Tel.:* 263 285 626
*Fax: *263 284 814
*Email:* neorealismo cm-vfxira.pt
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*o passado e o presente / outro olhar sobre a colecção do museu do
neo-realismo *
Uma colecção de obras de arte constitui quase sempre um dos valores
essenciais da afirmação cultural de uma instituição museológica. Porém, é
conveniente entender que o conceito de colecção raramente apresenta, neste
contexto particular, uma definição estável ou sequer demasiado elaborada. Na
maior parte dos casos, as colecções de arte, mesmo as de expressão
institucional, não obedecem a um plano rígido e são sobretudo o resultado de
um conjunto de vontades e circunstâncias favoráveis ao seu desenvolvimento.
Deste modo, a presente exposição procura observar as características plurais
da colecção do Museu do Neo-Realismo, as suas vicissitudes e conquistas,
acentuando sobretudo o carácter interdisciplinar e a amplitude da sua lógica
de aquisições e doações. Entre o “passado e o presente”, esta colecção
exprime na verdade uma leitura intergeracional que reflecte diferentes
épocas de produção artística, no envolvimento da arte com as dinâmica
sociais e políticas, sua memória e reflexão crítica.
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Manuel Santos Maia apresenta: **
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*non* _ VIAGEM A TRACEJADO ATÉ AO EXTREMO LITORAL DO MUNDO
com Francisco Palma Dias
Texto de Francisco Palma Dias
Captação vídeo: Manuel Santos Maia
Som: Cristiano
Edição Vídeo: Manuel Santos Maia
2008 – 2010
Vídeo, 35'10''
Vídeo DVD-Pal, Cor, Áudio PCM Stereo
* *
*Agradecimentos*:
Bruno Moreira, Diogo Evangelista, Cristiano , Eduardo Matos, Eglantina
Monteiro, Francisco Palma Dias, Gonçalo Pena, , Mónica Baptista, Susana
Chiocca, Família, Companhia das Culturas e ZDB
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O texto da obra:**
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VIAGEM A TRACEJADO ATRAVÉS NEVOEIRO E FRACTURAS ATÉ EXTREMO LITORAL DO
MUNDO
Na primavera desse ano, Maria Gabriela, escrevia no Brabante e num diário
que, cinco anos mais tarde, títularia UM FALCÃO NO PUNHO: *destituo-me da
literatura e passo para a margem da língua; eu creio que Portugal é um
território de viagem, estelado, ou com a configuração das estrelas, pelos
itinerários dos portugueses -fugitivos, judeus, comerciantes, emigrantes,
navegadores; tal é a árvore genealógica desenhada à margem da literatura
portuguesa. Os temas, circunscritos ao país despido das suas rotas de viagem
são temas carcerais. *
(…)
Historicamente, será com a expulsão dos judeus –nessa época, nossos
primeiros empresários e intelectuais, e a sequente inquisição bronca e
cristã velha esbulhando cristão novo e implodindo o que restava da *rede *da
nossa economia, será assim que começará o desastre e a infâmia. Só a partir
de então prevalecerá o reino da estupidez de uma nação lobotomizada
sucessivamente no que irá de Alcácer -para a nobreza e, passando pela
pombalada –que expulsa a inteligência cristã, para, após 1808, acabar na
república dos tesos parasitando o poder que nos criou –e que Salazar ainda
há-de meter na sacristia do condicionamento mental e industrial enquanto
promove –a salto, a fuga da arraia miúda para a estranja e, por outro lado,
sem ter resposta para a invasão do território agrícola abandonado desde
dunas e arribas [não há nem haverá plano de ordenamento] para um turismo
predador cujo betão financiará os partidos governando a republica da tanga
enquanto a P.A.C. fará por acabar com o que restava de agros e mar.
(...)
Gil Vicente, contemporâneo do apoucamento moçárabe, do ultraje da expulsão e
da infâmia inquisitorial contra à última instância da «gente da nação»,
assinalará desde quando e como ficámos diminuídos numa multisecular
choradeira e sequente caldo cultural do *círculo mortífero do
ressentimento*[José Gil]: inveja, mau olhado e/ou denúncia -cujo
último e involuntário
recenseamento será patenteado em 1974 [vinte mil denunciantes, pelo menos,
pois houve queima e roubo dos ficheiros, eram os efectivos com que operava a
polícia política]. Esse sinal está patente na tragicomédia INVERNO E VERÃO:
(…)
Pandeiro, gaita, tambolireiro, atabaque, folia, terreiro, assinalam a matriz
moçárabe do reino começado em rainha por uma singularíssima leonesa e
belissima viúva, na Coimbra de Sesinando. de um vanguardista conde
borgonhês. Será ela a mãe que dá nome ao reino que o Fundador desfralda
desde São Vicente e que se adentra a Badajoz para que Lisboa seja enfim
capital de um país que o Templo demarcará e que Dionísio e Isabel, de um
chão irrepetível, alevantarão em bodo e espaço conversável. Pátria minha que
há cinco séculos o estado português, sem rey nem toga, menoriza, tolhe,
sufoca, esgana e espezinha – sempre acolitado, ou contestado, por «elites»
e/ou «intelectuais» que ao burgesso e matarruano chamam saloio assim como às
migas chamam açorda...
F.M. PALMA-DIAS
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estão patentes as exposições:
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*Correspondência* # 3 (Ângela Ferreira + Manuel dos Santos Maia)
Arte Contempo / Rua dos Navegantes, 46-A 1200-732 Lisboa
Exposição prolongada até 9 de Abril
A Arte Contempo tem vindo a albergar o ciclo de exposições CORRESPONDÊNCIA.
Desenvolvendo-se a partir de encontros desencadeados entre pares de
artistas, de gerações distintas, com fortes afinidades formais, de pesquisa,
ou de intenções. Não há uma equação de exposição pré-definida: cada
encontro, implementado por uma terceira figura (a curadoria),
desenvolver-se-á sob a influência de várias tomadas de vista: de
identificação, de aproximação, de confluência, de conflito, etc. Uma
exposição pode resultar em duas exposições individuais; uma exposição em que
não se definem áreas autorais; uma exposição com obras criadas
especificamente para o contexto; uma única obra concebida em conjunto; etc.
Um projecto curatorial de Filipa Valladares e Maria do Mar Fazenda
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transporto sempre uma viagem
Artes Plásticas, Performance, Música, Cinema, Literatura, Conferências
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Galçeria QUADRUM
Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus, 52
patente 19/02/2011 > 17/04/2011
Terça > Sexta – 10h00 -19h00
Sábado / Domingo – 14h00 -19h
Encerra Segundas e Feriados
com:
Manuel Santos Maia,
Ângela Ferreira,
Anna da Palma,
António Lago,
Bernardo RB,
Bolos Quentes,
Carla Filipe,
Daniel Ribeiro Duarte,
Eduardo Matos,
Eric Many,
Francesco Rocchini,
Igor Vasconcelos,
João Vladimiro,
Júlia de Carvalho Hansen,
João Sousa Cardoso,
Luísa Homem,
Mafalda Santos,
Maria Carolina Fenati,
Nuno Ramalho,
Osso Vaidoso - Ana Deus e Alexandre Soares,
Rafael Bordalo Pinheiro,
Susana Chiocca
Curadoria
José Maia
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transporto sempre uma viagem parte do universo de Maria Gabriela Llansol, da
condição de exilado, de nómada, de migrante e estrangeiro para pensar Lisboa
enquanto espaço de múltiplos encontros, cidade de outros, de outros como nós
e diferentes de nós e de nós enquanto outros.
Uma cidade que ao longo do tempo se metamorfoseou com a partida, a chegada e
retorno dos seus migrantes ganhando sempre novas intensidades, sons,
cheiros, sabores, cores, formas e contornos.
Porque transportamos sempre uma viagem, as criações dos artistas plásticos,
músicos, realizadores, poetas, investigadores e performers de diferentes
gerações aqui reunidos, permitem-nos reflectir, segundo uma visão
transgeracional da migração, sobre percursos e histórias individuais,
dando-nos conta de aspectos significativos da construção identitária que
decorre de percursos migratórios e biográficos.
As obras constituem relatos subjectivos e inscrevem a vida pré-migratória e
pós-migratória, o(s) país(es) de migração, as partidas e os regressos
simbólicos, o sentimento de alteridade a importância das raízes, os tempos
de migração, as origens sociais dos migrantes, os seus percursos
profissionais, os hábitos linguísticos e culturais, os sentimentos, afectos
e experiências relacionadas com as questões migratórias e identitárias.
26 Março
1 7h00 Conferência: A influência de contextos educativos na construção
identitária de francófonos/as de origem portuguesa residentes em Portugal
por Eric Many
1 8h00 Filme: A casa que quero de Joana Frazão e Raquel Marques,
16 Abril
1 7h00_ Conferências: Na barraca não há canetas? - A migração na obra de
Pedro Costa por Daniel Ribeiro Duarte
As viagens iniciáticas - As imagens em movimento da emigração portuguesa em
França por João Sousa Cardoso
Lançamento do livro transporto sempre uma viagem com design de Ana Luísa
Bouza
++++
Contactos
Endereço: Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus, 52
1700-019 Lisboa
Telef. + 351 21 817 05 34
Info/Serviço Educativo: 218 17 05 34
Acessos:
Metro: Alvalade
Autocarros: 21, 707, 735, 767
--
Manuel Santos Maia
-------------- próxima parte ----------
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