[ARENA] HOJE Sab. 16 Jul 22h Manuel Santos Maia INAUGURA "o silêncio para tudo falar" _ Extéril, Porto

[José Maia]

o silêncio para tudo falar

de Manuel Santos Maia


Inauguração
exposição individual
16 JUL 2011
sab. 22h

Extéril <http://www.facebook.com/Exteril>
Rua do Bonjardim, 1176
Oporto, Porto, Portugal




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Manuel Santos Maia apresenta:


*non_ o lugar onde não vim ao mundo I, *2010
Fotografia a cores
76cm x 117cm

para a minha família



*non_ o lugar onde não vim ao mundo II*, 2010
som (cinco versões da canção "Hino de Quiaios", de 1979, de Dona Rosa
Nogueira) e partitura (tinta da china sobre papel)

        1
        Acapela (Memória da canção original, de 1979) , 2010 _* 00`47``*
        por Manuel Santos Maia com Mónica Baptista
        Registo e tratamento de som de Cristiano
        2010

        2
        *Casa* (Memória da canção original, de 1979) , 2010 _ *00`50`` *
        por Anabela Maia, Afonso Alexandre, António M.M. Maia,
        Diogo Maia Marques, Manuela Maia, Manuel Santos Maia,
        Maria Albertina M. dos Santos, com a presença do Matias Maia
        e Luís Almeida.
        Registo de Afonso Alexandre
        Som de Cristiano
        2010

        3
        *Hip-Hop* (Memória da versão dos 2000) , 2010 _ *00`55``*
        por Afonso Alexandre e Diogo Maia Marques com Manuel Santos Maia
        Registo de Afonso Alexandre
        Som Cristiano
        2010

        4
        *A Quiaios* , 2010 _ *1`35``*
        Produzido por Marçal dos Campos
        Mistura e Masterização de Marçal dos Campos
        2010


        5
        *Uiaio*, 2010 _ *56''*
        De e com Susana Chiocca
        Produzido por Susana Chiocca

        Design: Gonçalo Tavares Antunes

        Agradecimentos: Anabela Maia, Afonso Alexandre,
        António M.M. Maia, António Maia, Alzira Arouca, Cristiano,
        Diogo Maia Marques, Gonçalo Tavares Antunes, Luís Almeida,
        Manuela Maia, Manuel Santos Maia, Marçal dos Campos,
        Maria Albertina M. dos Santos, Mónica Baptista, Matias Maia,
        Susana Chiocca, ZDB.

        aos meus sobrinhos e filhos dos meus amigos da terra



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*non_ o lugar onde não vim ao mund*o *III*, 2010
negativo de filme imagens fotográfico, envelope de pedido de impressão das
fotografias e leed e bateria
30x22 Cm







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Quiaios
terra tão linda acolhedora
não tens industrias Quiaios
é pena
porque um dia tu serias
alguma coisa mais

somos crianças
mas temos fé
temos esperança de mostrar o que ela é
ò terra linda
nosso ideal
neste cantinho que também é Portugal
ó terra linda nosso ideal
neste cantinho
que também é Portugal


Letra e musica de *Dona Rosa Nogueira*,
Quiaios, Figueira da Foz, Portugal, 1979





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Passei aqui por acaso, lembrei-me de te bater à porta, disse-lhe eu com a
humildade que me competia no meu abuso inqualificável. …
Vejo só o dia e a noite, disse-me ainda, e há muita coisa que não reparei.
Também eu não reparei, a gente costuma é olhar e não ver, disse-lhe eu. Vê
tudo agora por ti e por mim, disse-me ela. E eu vi e eu disse-lhe, quantos
dias ainda? Na casa à beira-mar, na cidade, na memória. Porque na memória
também se via. Coisas belas e horríveis. (…) Vê por mim e por ti.
…

Porque todo o real precisa de outro real para existir. Um simples bolo
come-se com a imaginação a ajudar, senão só se mastiga e engole. Mesmo um
qualquer objecto tem um outro atrás dele e é por isso que a gente em miúdo
gosta sempre de o tocar para o apanhar – tens a vista nas mãos? Costumam
ralhar as mães. E um dia, quem o não fez também?

In NA TUA FACE de Vergílio Ferreira





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*Manuel Santos Maia*, Nampula, Moçambique, 1970.

Vive e trabalha no Porto.
Licenciado em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da
Universidade do Porto.
Expõe regularmente desde 1999.
Em 1999 concebe projecto "alheava" que tem vindo a apresentar até ao
presente ano. Contemplando diversas práticas artísticas, como a instalação,
a fotografia, a pintura, o vídeo, a performance, o teatro e o som, as várias
mostras têm sido apresentadas em diferentes países como Inglaterra, França,
Estados Unidos da América, Bélgica, Espanha, Noruega, Macau e Argélia e em
diversas cidades nacionais como Porto, Lisboa, Coimbra, Lagos, Oeiras,
Guimarães, Braga, Tomar, Cascais, entre outras.
No mais recente projecto non, idealizado em 2003 e apresentado desde 2006,
como no projecto alheava MSM cruza a noção de documento com a experiência
individual e familiar, para alcançar uma espécie de “memorabilia” colectiva,
enquanto espelho antropológico que nos liga a todos pelo filtro de uma
“intimidade documentada”.





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Manuel Santos Maia
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