[ARENA] blog Jogar de Negras

Eduardo Abrantes eduardoabrantes gmail.com
Segunda-Feira, 11 de Abril de 2011 - 14:35:09 WEST 

Cavalheiros,

Apelo ao vosso bom-senso e noção da medida. A esgrima em praça  
pública atiça os egos mas entedia os pedestres que não tenham  
tendências voyeuristas. E, sinceramente, como acredito que concordam,  
há melhores usos a dar a esta lista de discussão – por favor, já  
chega...

Abraço,

Eduardo

On 11 Apr 2011, at 14:14, Rui Palmeiro wrote:

> mas que grande chato este gajo! o que fará este na vida?
> assume-se pseudo-intelectual, mas bom, já lê poesia, o que só lhe  
> fica bem.
>
> o seu combate pouco interessa, ou de pouco serve, não é?
> sinceramente, acha que (a minha pessoa) provoca ou ofende, ou que  
> (me) "ganha"?
>
> olhe, aproveite o bom tempo para fazer algo de útil, ou "incendiar"  
> deveras, porque o que me diz não passa de uma brincadeira...
>
>
>  Em 11-04-2011 13:55, Diniz Cayolla Ribeiro escreveu:
>>
>> Ora aqui vai mais um poema, que o povo está a gostar. Viva a Arte,  
>> viva a Poesia.
>>
>> "Poema em linha recta
>>
>> Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
>> Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
>>
>> E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
>> Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
>> Indesculpavelmente sujo,
>> Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
>> Eu que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
>> Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
>> Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
>> Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
>> Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
>> Eu, que tenho sido cômico criadas de hotel,
>> Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
>> Eu que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem  
>> pagar,
>> Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado,
>> Para fora da possibilidade do soco;
>> Eu que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
>> Eu que verifico que não tenho par nisto neste mundo.
>>
>> Toda a gente que eu conheço e que fala comigo,
>> Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu um enxovalho,
>> Nunca foi senão - príncipe - todos eles príncipes - na vida...
>>
>> Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
>> Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
>> Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
>> Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
>> Ó príncipes, meus irmãos,
>>
>> Arre, estou farto de semideuses!
>> Onde há gente no mundo?
>>
>> Então só eu que é vil e errôneo nesta terra?
>>
>> Poderão as mulheres não os terem amado,
>> Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
>> E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
>> Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
>> Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
>> Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
>>
>> Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)
>>
>> p.s.
>> É o que dá meter-se com pseudo-intelectuais. Lêem poesia.
>> E o facto de você dizer que não estava deitado, calhou mesmo bem.  
>> As cócoras ficam-lhe tão bem.
>>
>> Diniz Cayolla Ribeiro
>> dinizchess  gmail.com
>>
>>
>>
>> A 2011/04/11, às 11:44, Rui Palmeiro escreveu:
>>
>>> pouco terá para fazer, certo? (infelizmente, o meu trabalho  
>>> obriga-me a ter quase sempre o e-mail on)
>>> para andar à procura de poemas que julga servirem para ilustrar o  
>>> que vai na sua mente... ou na de outros, o que é pior, que nem  
>>> sequer conhece.
>>>
>>> palmas por conseguir ser tão ridículo, sr. cayolla, ridículo!
>>>
>>> e fico-me por aqui
>>>
>>> Em 11-04-2011 11:35, Diniz Cayolla Ribeiro escreveu:
>>>>
>>>> Mais um poema, já que é de arte que se fala aqui.
>>>>
>>>> "''Nunca te foram ao cu
>>>> nem nas perninhas, aposto!!!
>>>> Mas um homem como tu,
>>>> lavadinho, todo nu, gosto!
>>>>
>>>> Sem ter pentelho nenhum,
>>>>
>>>> com certeza não desgosto,
>>>> até gosto!
>>>> Mas gosto mais de fedelhos.
>>>> Vou-lhes ao cu,
>>>> dou-lhes conselhos,
>>>> enfim gosto.
>>>>
>>>> Atribuído a António Botto,
>>>>
>>>>
>>>> Diniz Cayolla Ribeiro
>>>> dinizchess  gmail.com
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> A 2011/04/11, às 10:37, Rui Palmeiro escreveu:
>>>>
>>>>> agora fiquei triste, sr. cayolla ribeiro...
>>>>> já não podermos contar com a sua sábia clarividência para  
>>>>> nos explicar tudo!
>>>>> também nunca mais o voltarei a interpelar
>>>>>
>>>>> apelo a todos os participantes desta lista e especialmente aos  
>>>>> administradores para retomar a divulgação e debate sobre as  
>>>>> questões que aqui são verdadeiramente chamadas.
>>>>>
>>>>>
>>>>> Em 11-04-2011 10:26, Diniz Cayolla Ribeiro escreveu:
>>>>>>
>>>>>> Pois é: já me tinha esquecido que, para algumas pessoas, é  
>>>>>> preciso explicar tudo direitinho, com a meninos da 4º classe.
>>>>>> Estou fora. Quem quiser acompanhar-me poderá fazê-lo a partir  
>>>>>> do blog http://jogardenegras.blogspot.com/
>>>>>> Não vos voltarei a importunar.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Diniz Cayolla Ribeiro
>>>>>> dinizchess  gmail.com
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> A 2011/04/11, às 08:21, Virgínia escreveu:
>>>>>>
>>>>>>> Julgo ser do interesse de todos que se assuma o nome próprio  
>>>>>>> e alguma causa.
>>>>>>>
>>>>>>> Espero não desencadear desnecessários à caixa de correio  
>>>>>>> dos demais.
>>>>>>> 2011/4/11 Rui Palmeiro <rui.palmeiro  gmail.com>
>>>>>>> porquê pessoalizar e politizar tanto esta lista?
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Em 11-04-2011 00:04, Diniz Cayolla Ribeiro escreveu:
>>>>>>>> Agradeço desde já a participação e a divulgação.
>>>>>>>>
>>>>>>>> http://jogardenegras.blogspot.com
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Diniz Cayolla Ribeiro
>>>>>>>> dinizchess  gmail.com
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