[ARENA] Exposição «Splendor in the Grass Society»

[J Vilhena]

Exposição «Splendor in the Grass Society» de João Vilhena

 


 

Splendor in the Green

2010

Fotografia

17 x 17 cm

A Galeria das Salgadeiras tem o prazer de apresentar a   exposição de João Vilhena que inaugura a 6 de Fevereiro. A exposição estará aberta ao público até 20 de Março, de Quarta a Sexta-Feira das 17h às 22h e Sábado das 16h às 22h.

 

João Vilhena apresenta na Galeria das Salgadeiras o seu mais recente trabalho «Splendor in the Grass Society» que parte, uma vez mais, do universo cinematográfico, uma constante no seu percurso artístico. Desta feita recorre aos filmes “Splendor in the Grass” e “Bonnie and Clyde”, ambos norte-americanos, da década de 60 e emblemáticos de Hollywood. A João Vilhena interessa, pois, recuperar para os dias de hoje esses ambientes, de vida “quase perfeita”, exemplos máximos do “american way of life”. Contudo, provocando o espectador para outras leituras e narrativas além do guião original, presente na nossa memória colectiva. O que poderia ter acontecido? O que estava “fora de campo”? Que outras perspectivas e, porventura, tensões, se descobrem nestas cenas, por nós, bem conhecidas? Suscitar essa curiosidade, esse imaginário, esse desejo por aquilo que não se vê mas podia ter acontecido, é o convite que se projecta nesta nova série de João Vilhena.

Esta exposição é composta por um conjunto de fotografias trabalhadas digitalmente, a partir de frames dos filmes já mencionados, e por uma instalação que se apropria de diversos espaços da galeria. Um projecto transdiciplinar com imagem, som, cheiro e tacto, uma assemblage que estimula o espectador a experienciar outras dimensões e sensações.

Cinema desde logo pelo uso de cenas descontextualizadas e desfragmentadas. Fotografia pela noção de tempo que aqui surge de forma não linear, alterando, invertendo a sequência original de montagem, ou sobrepondo imagens de um mesmo momento cinematográfico. Um tempo contínuo e descontínuo numa quase alusão ao cinema de David Lynch. Pintura pela noção de composição e de cromatismo. Instalação sonora e espacial induzindo à ausência de uma situação concreta, só materializável no imaginário do espectador. Aqui encontramos, portanto, inúmeras expressões e formas artísticas numa postura claramente assumida por João Vilhena de entender o seu trabalho como arte no sentido lato da palavra. Ou seja, não se restringe aos limites físicos inerentes a cada suporte. Primeiro existe o conceito, depois a forma mais adequada de o materializar: uma fotografia, um vídeo, uma escultura ou uma instalação sonora. E subjacente ao processo de formalização está toda uma consciência do objecto total: a apresentação final do trabalho faz parte do mesmo, não é mero detalhe. Talvez, no fundo, encontremos as permissas do trabalho de Vilhena na sua formação inicial em Escultura. Por um lado, a preocupação com o objecto, a sua escala, o espaço de instalação. Por outro, a maneira como o espectador vive esse objecto, percorrendo um espaço e reage à obra de arte.

 

Notas biográficas de João Vilhena

Vive e trabalha em qualquer lugar, estando actualmente em Lisboa até uma próxima viagem e experiência.

Formação

1996/2001. Escultura e Curso Avançado em Arte. Ar.Co Centro de Arte e Comunicação Visual. Lisboa.

1999. Workshop com Wayne Mcgregor. Fundação Calouste Gulbenkian (Body Mediated by Tecnology).

1995/1996  Curso intensivo de Iluminação e Camera. Logomedia Produções Audiovisuais

1994/1995. Curso de Verão de Desenho. Ar.Co Centro de Arte e Comunicação Visual . Lisboa.

1993. Estudo de Fotografia classica com Alexandra Benoliel

Exposições individuais recentes

2008. «Made in Heaven». Galeria Presença. Lisboa.

2007. «Made in Heaven». Galeria Presença. Porto.

2006. «Superman Series». Giefarte – Gabinete Internacional de Estudos e de Arte. Lisboa.

2005. «The UnAuthorized Biography of João Vilhena». Galeria Projecto. Vila Nova de Cerveira.

2005. «Under the Curtain». Galeria Graça Brandão. Porto.

2004. «Sublime, Audácia: A experiência do visitante». Galeria Luís Serpa Projectos. Lisboa.

2003. Galeria Cristina Guerra. Lisboa.

2003. Galeria Castelo 66. Lagos.

Exposições colectivas recentes

2010. «Processo e Transfiguração», curadoria de João Miguel Fernandes Jorge e Emilia Ferreira. Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea. Almada.

2009. Selecção de Obras Recentes. Casa das Mudas. Funchal.

2009. «Imagem e Semelhança», curadoria de Luís Serpa. Museu de Óbidos. Óbidos.

2009. «Afrontamentos 5». Galeria Quase. Porto.

2009. «Afrontamentos 4». Galeria Jorge Shirley. Lisboa.

2008. «Afrontamentos 3». Galeria João Pedro Rodrigues. Porto.

2008. «This is me» for Saphira Serpa, curadoria de Luis Serpa. Auto Retratos para Saphira e Luis Serpa. Fundação Carmona e Costa. Lisboa.

2008. «Desedificar o Homem», curadoria de Hugo Diniz, Uma selecção da Colecção do Museu Serralves. Torres Vedras.

2007. «ISCP», curadoria de Michael Lindeman.

2007. «ISCP-International Studio& Curatorial Program», Open Studios. Nova Iorquee. EUA.

2006. «Densidades Relativas», curadoria de Leonor Nazaré. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa.

2005. «Radicais Libres», curadoria de Xosé M. Buxán. Auditório da Galiza.

2004. Banque Privée Edmond de Rothschild Europe. Lisboa.

2004. «Middelburg 2304AD- Futureways»,curadoria de Rita McBride, Glen Rubsamen, e Rutger Wolfson, em colaboração com Whitney Museum of America Art. Middelburg, Holanda.

2003. «Outras alternativas. Novas experiencias visuais en Portugal”. MARCO, Museo de Arte Contemporánea. Vigo. Espanha.

2003. «Prague Biennale 1, 2003» - Galleria Nazionale Veletrzni Palac, curadoria de Helena Kontova e Giancarlo Politi(cat.) Praga. República Checa.

Prémios

2009. Apoio Fundação Calouste Gulbenkian para desenvolvimento de Projectos Especificos.

2006. Bolsa Fundação Calouste Gulbenkian para ISCP- International Studio and Curatorial Program. Nova Iorque.

2004. Prémio de Pintura. Banque Privée Edmond de Rothschild Europe, Portugal. Lisboa.

2003. Fundação Calouste Gulbenkian e Embaixada de Portugal em Praga.

2002. Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

2001. Centro Nacional da Cultura (CNC). Lisboa.

Colecções

Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

Coleção Banco Privado para Serralves, Porto, Portugal

Museu de Arte Contemporânea Fortaleza de Santiago, Funchal, Madeira

MACUF-Museu de Arte Contemporaneo Unión Fenosa, Galicia, Espanha

Coleção Portugal Telecom, Portugal

Coleção Banco Espírito Santo, Portugal

Banque Privée Edmond de Rothschild Europe, Portugal

Barbara and Aaron Levine Collection, EUA

National Arts Club, Nova Iorque, EUA

Fundacão PLMJ, Portugal

Fundação Maria da Graça Carmona e Costa, Portugal.

 

Agradecemos antecipadamente a sua atenção e solicitando a divulgação no vosso orgão de comunicação.

 

Com os melhores cumprimentos,

 

Ana Reis Saramago Matos

(Directora Artística)
 
 
Para mais esclarecimentos, marcações de entrevistas, solicitação de material, por favor contactar Ana Matos através deste endereço electrónico ou pelo telefone 21 346 0881.

 
 
GALERIA DAS SALGADEIRAS
Rua das Salgadeiras, 24 Bairro Alto (ao Camões)
1200-396 Lisboa
Tel: 21 3460881
www.salgadeiras.com
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