[ARENA] CONVITE_25 de Abril no Espaço Campanhã_Lançamento de publicação+Conferência+Concerto+exposição com Ana Deus, André Cepeda, André Sousa, António Caramelo, António de Sousa, Arlindo Silva, Beatriz Albuquerque, Carla Filipe, Carlos Noronha Fei

João Fonte fontesanta yahoo.com
Sábado, 25 de Abril de 2009 - 12:06:36 WEST


Vivó santo contestavel!!!!!!!!

--- On Thu, 4/23/09, josé Maia <manuelsantosmaia  gmail.com> wrote:
From: josé Maia <manuelsantosmaia  gmail.com>
Subject: [ARENA] CONVITE_25 de Abril no Espaço Campanhã_Lançamento de publicação+Conferência+Concerto+exposição com Ana Deus, André Cepeda, André Sousa, António Caramelo, António de Sousa, Arlindo Silva, Beatriz Albuquerque, Carla Filipe, Carlos Noronha Fei
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Date: Thursday, April 23, 2009, 4:42 AM




CONVITE



 
25 de Abril, (Dia da Revolução,)  
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Espaço Campanhã 
15H00_Lançamento da publicação "Está a morrer e não quer ver" de Mauro Cerqueira
16H00_Conferência "Uma mudança de vida" por Ana Cristina Assis
18H30_Concerto “Hinos para a Europa dos 27” por Marçal dos Campos

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Está patente a exposição Está a morrer e não quer ver

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com:  

Ana Deus, André Cepeda, André Sousa, António Caramelo, António de Sousa, Arlindo Silva, Beatriz Albuquerque, Carla Filipe, Carlos Noronha Feio, César Figueiredo, Cristina Regadas, Der Fehler, Eduardo Matos, Fidalgo de Albuquerque, Francisco Eduardo Roldão, Isabel Ribeiro, Israel Pimenta, João Marçal, José Almeida Pereira, Luís Figueiredo, Manuel Santos Maia, Marco Mendes, Mauro Cerqueira, Miguel Carneiro, Nuno Ramalho, Paulo Mendes, Pedro Magalhães, Rita Castro Neves, Samuel Silva + Bolos Quentes, Sónia Neves, Vera Mota, Teixeira Barbosa.

 

 
Patente
de 6ª feira a Sábado das 15H às 20H
11 de Abril até 2 de Maio      


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Conferência  "uma mudança de vida"
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Esta  breve apresentação tem como ponto de partida o pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo, e a perspectiva de mudança que ele lança.  Uma reflexão sobre a capacidade singular da mulher no exercício social, profissional e cultural, a necessidade de uma consciência de cidadania, cuja acção passa inequivocamente por uma acção política; e, finalmente, uma reflexão sobre os processos de globalização, defendendo a ética do cuidado como variável fundamental na solução de uma equação que problematiza População, Qualidade de Vida e Capacidade de Carga da Terra. 

 
 

Ana Cristina Assis, licenciada em Engenharia Têxtil pela Universidade do Minho e mestre desde 2008 em Literatura e Cultura Comparada pela FLUP. No âmbito da sua dissertação de mestrado, cruzou as perspectivas ecofeministas anglo-saxónicas desde os anos setenta com o pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo. 

Na sua actividade profissional esteve sempre ligada à industria têxtil sobretudo na área da Ultimação, é empresaria estando desde Outubro num novo projecto industrial de tinturaria e lavandaria. 


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Comissário: José Maia


Espaço Campanhã
Rua Pinto Bessa 122 – Armazém 4. (atrás do BANIF) _ 4300-472 Porto
Visitas por marcação: 912897580 / linha1  plataformacampanha.com

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Assim, a “morte de Portugal” não significa que Portugal desapareça (Portugal “dura”, escrevia Eça de Queiróz durante a crise do Ultimatum; é, aliás, a sua grande virtude, não dar felicidade ao seu povo, mas durar, sobreviver, existir por existir, criando contínuas mitologias que justifiquem a sua existência), mas, sim, que o Portugal que as gerações nascidas até à década de 1960 conheceram, (…), se encontra em vias de desaparecimento, transfigurado em mais uma das inúmeras regiões da Europa, governado por técnicos medíocres que, lentamente, em nome da segurança internacional, da carência de recursos naturais, ou outra justificação, preparam uma futura ditadura tecnocrática. No futuro, porventura no virar deste para o próximo século, Portugal transformar-se-á em mais uma das inúmeras regiões singulares da Europa, culturalmente tão importante e exótico como a Alsácia ou a Andaluzia, guardando dentro de si, nos seus
 museus regionais ou nacionais, o retrato de uma velha cultura de 800 anos morta às mãos de um grupo de engenheiros e economistas sem espírito histórico, de uma tecnocracia sem rosto nem alma, para quem conta só, primeiro, a contabilidade das estatísticas, e, segundo, o sentido europeu das estatísticas. A História, a Cultura, a Identidade, o Espírito, o sentido individual e colectivo da Transcendência, a educação para partilha e a espiritualidade, são encarados, por esta mentalidade técnica, como meras cócegas da alma, jarrões da China sempre agradáveis de estar no hall de entrada da vivenda suburbana. (…) e o Estado, mais do que garantia da existência livre do cidadão, ter-se-á tornado no superior controlador da existência individual. 

In “AMORTE DE PORTUGAL” de Miguel Real 
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Lengalonga (letra de Regina Guimarães, voz de Ana Deus)

Self made coisa e tal
fabricante de bandeira
kit-kat do capital
luna parque de fronteira.
Falocrata à paisana
pico pico saramico
sanduiche americana quem te deu tamanho bico
CEE tem-te não caias

cala e come a tua mão
menino saia das saias
homem não se quer chorão.
Ai não queres adeus viola
quem pode não sai de cima,
da foda não reza a escola
muito perdoa quem rima.

Muita carne de terceira

com molho tudo se engole.
Pergunta à alternadeira
se a moral não anda mole.
Central talvez nuclear
guerra sempre preventiva
gasolina pró jantar
que a gente em nada se priva.

Era uma vez um país

à beira mar chamuscado
porque Deus assim o quis
de cinza e negro pintado.
Era uma vez uma terra do lá vem um
lá vão dois
onde a carroça se enterra
terão de passar os bois.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra

a gente ladra ao luar, mas à luz do sol não ferra.

Gira lá roda da sorte
gosto de ouvir-te chiar
pois do berço até à morte
me deixarei embalar.
Caluda bolinha baixa
o Salazar é que era
o povo a toque de caixa

nesses tempos
quem me dera.
Futebol de canapé
nossa senhora da bola
tenho medo e tenho fé
cerveja com muita gola.
Ó Senhora dos parolos que fazes lá na azinheira
precisamos é de golos e missa futeboleira.


Se é pobre é porque tem culpa
se é preto tira-lhe a tosse
se é puta que pague a multa
e se é puto antes não fosse.
Se é bicha jaula com ela
se é bicho atira a matar
se é jovem não lhe dês trela
se é cota não tem lugar

se é doente já não presta
se é carente compre um cão
se é urgente não tem pressa
se caiu deixa-o no chão.

Rebéubéu
pardais ao ninho
Portugal engole sapos,
no sotão só macaquinhos
na cave gatos sapatos.


Nem tanto ao mar nem tanto à terra
a gente ladra ao luar mas à luz do sol não ferra.

http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=39129661

 





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